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Fábio Abreu afirma que não vai assinar a CPI da Petrobras

"Acho inadequada, não assinei e nem vou assinar a CPI da Petrobras na Câmara”, adiantou Abreu.

O deputado federal Fábio Abreu (PSD-PI) afirmou em entrevista a imprensa, nesta sexta-feira (24), que não vai assinar documento para abertura da CPI da Petrobras, que vem sendo defendida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar taxou de inadequada a sugestão do chefe do Palácio do Planalto e afirmou que basta Bolsonaro solicitar as informações necessárias, já que é o acionista majoritário da estatal.

“Se observarmos, até mesmo pelo ritmo de uma CPI, qual necessidade se todas as informações são acessíveis, se o presidente da República manda no presidente da Petrobras. Se ele quiser qualquer tipo de informação basta fazer um ofício ou reunião com membros da Petrobras. Acho inadequada, não assinei e nem vou assinar a CPI da Petrobras na Câmara”, adiantou Abreu.

Foto: Lucas Dias/GP1Fábio Abreu
Fábio Abreu

MEC

Fábio Abreu defendeu a instalação da CPI do MEC e afirmou que após a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, é necessária uma investigação mais aprofundada para saber a veracidade de todas as denúncias.

“O CPI no MEC se justifica. Carece dessa investigação, embora eu acredite que a Polícia Federal já esteja fazendo investigações a cada momento que se aprofunda, porque afinal de contas não foram só os três presos, mais pessoas podem ser enquadradas nesse inquérito e se a CPI acontecer, somam-se as forças tanto da PF quanto da CPI para esclarecer essa questão do tráfico de influência e, quem sabe, corrupção no MEC”, ponderou Abreu.

Entenda o caso

O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso na última quarta-feira (22), em meio a uma operação que apura a existência de um gabinete paralelo formado por pastores que atuavam na intermediação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) mediante recebimento de propinas.

O ex-ministro é investigado pelas suspeitas da prática dos crimes de corrupção, advocacia administrativa e tráfico de influência durante sua gestão no Ministério da Educação (MEC). Além de Ribeiro foram presos os pastores Gilmar Santos e Arilton Mora, suspeitos de integrarem o suposto esquema.

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