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Política

Deputados federais do Piauí são os que mais votam com o Governo Lula na Câmara

O ranking feito pelo Estadão faz referência à atuação dos parlamentares durante o ano de 2023.

Os deputados federais do Piauí lideram o ranking de parlamentares que mais acompanharam as decisões do Governo Lula (PT) na Câmara dos Deputados. O levantamento feito pelo Estadão faz referência ao ano de 2023, que elencou os representantes do legislativo mais governistas.

O Piauí é seguido pelos estados da Bahia e do Maranhão, no quesito governista. A situação é semelhante ao cenário do pleito eleitoral de 2022, em que esses estados foram os que Lula recebeu a maioria dos votos na disputa com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foto: GP1Deputados federais do Piauí
Deputados federais do Piauí

Em contraponto, Mato Grosso, Santa Catarina e Rondônia foram os estados em que a oposição ao Governo Lula tem sido maioria.

Separação regional nas siglas

A divisão por regiões dentro dos próprios partidos também é explícita, com parlamentares de alguns estados do Nordeste acompanhando as decisões do Governo Lula mesmo fazendo parte de siglas da oposição. Um exemplo disso é os deputados do Republicanos de Pernambuco, que acompanharam o governo em aproximadamente 90% dos casos, enquanto os gaúchos da sigla seguiram o executivo em apenas 50,4% das votações no plenário.

No ano de 2019, primeiro mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, essa divisão entre as regiões do Brasil já era visível, pois, na época, os parlamentares do Sul e Centro Oeste foram os mais governistas, enquanto os nordestinos foram os que menos votaram a favor das decisões do governo.

Polarização

Segundo especialistas, o acirramento da polarização no país é uma das principais causas para essa discrepância entre as diferentes regiões do Brasil. Nesse contexto, os governadores e a população são incisos na cobrança dos parlamentares sobre os passos a serem seguidos.

Aqueles que acabam se afastando do propósito em que foram eleitos, acabam sendo punidos, o que foi chamado de “efeito Joice”, em referência à Joice Hasselman, que não conseguiu se reeleger após se afastar do Governo Bolsonaro.

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