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Saúde

Alzheimer: remédio experimental desacelera declínio cognitivo

Pesquisado pela Eisai, o medicamento apresenta redução no agravamento dos sintomas em pacientes.

A empresa farmacêutica japonesa Eisai anunciou nesta quarta-feira, 28, que a fase final do estudo com uma droga experimental para tratar Alzheimer deu resultados positivos para retardar o agravamento da doença. Segundo esses dados preliminares, houve redução de 27% no agravamento dos sintomas.

Os resultados divulgados vieram do ensaio clínico, a terceira e última fase da sua análise sobre o lecanemab, um novo tratamento para a doenças neurodegenerativas que vem sendo investigado em parceria com a farmacêutica americana Biogen. Os dados ainda não foram revisados por pesquisadores externos nem publicados em revistas científicas.

O ensaio clínico começou em março de 2019 e envolveu 1.795 pessoas do Japão, Estados Unidos e Europa com deficiência cognitiva (demência) ou Alzheimer leve em estágio inicial com anormalidades confirmadas de beta-amiloide (uma proteína ligada ao desenvolvimento da doença).

Os pacientes foram divididos em dois grupos. Enquanto os membros de um receberam o medicamento uma vez a cada duas semanas durante 18 meses, o outro grupo recebeu placebo, para investigar mudanças em suas funções cognitivas.

Após um ano e meio, o grupo tratado com lecanemab apresentou redução de 27% no agravamento de sintomas em comparação com aquele que recebera placebo. Após seis meses “o tratamento mostrou mudanças estatisticamente significativas” no evolução cognitiva, conforme resultados do estudo. Outro teste com 111 pacientes na China já está em andamento.

Os dados inicialmente positivos também dão à Biogen uma segunda chance depois da fracassada tentativa da empresa com o outro remédio, o Aduhelm. Esse medicamento obteve aprovação regulatória no ano passado, apesar das limitadas evidências científicas de redução de declínio cognitivo. Mais tarde, o remédio se mostrou um fracasso comercial.

Os dados inicialmente positivos também dão à Biogen uma segunda chance depois da fracassada tentativa da empresa com o outro remédio, o Aduhelm. Esse medicamento obteve aprovação regulatória no ano passado, apesar das limitadas evidências científicas de redução de declínio cognitivo. Mais tarde, o remédio se mostrou um fracasso comercial.

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