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Saúde

Piauí tem a 2ª maior taxa de mortalidade materna do país, diz IBGE

O estado ficou atrás apenas de Roraima, que teve 160,4 mortes maternas por 100 mil.

O Piauí registrou o segundo maior índice de mortalidade materna do Brasil, com 108,9 mortes de mulheres por 100 mil nascidos vivos, segundo o estudo “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, publicado pelo IBGE. O estado ficou atrás apenas de Roraima, que teve 160,4 mortes maternas por 100 mil.

A razão de mortalidade materna, que compreende as mortes maternas obstétricas diretas e indiretas por 100 mil nascidos vivos, é uma meta constante do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O objetivo é reduzir as mortes maternas para menos de 70 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030.

A análise dos dados da série histórica de 2009 a 2022 revela que o Piauí sempre esteve acima da meta do ODS. Em grande parte dos anos, o indicador foi superior a 100 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos. Em 2020, com a eclosão da pandemia de Covid-19, a razão de mortalidade materna no Piauí aumentou 3% em relação a 2019, alcançando 101 óbitos por 100 mil nascidos vivos.

Em 2021, o Piauí atingiu um recorde de óbitos na série histórica de 2009 a 2022, registrando 160,9 mortes por 100 mil nascidos vivos, com variação de 59,3% em relação ao ano anterior. Em 2022, o indicador caiu para 108,9 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos, uma queda de 32,3% em relação ao ano anterior, mas ainda acima do nível pré-pandemia de 2019.

No Brasil, 17 unidades da federação conseguiram registrar um indicador de mortalidade materna abaixo da meta do ODS, enquanto 10 unidades ficaram acima da meta. O estudo do IBGE, que traz informações de mortalidade materna no país, tem como fonte o Ministério da Saúde, levando em conta dados do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).

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