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Eleições 2022

Coronel Diego Melo quer recriar o Ronda Cidadão e aumentar efetivo policial

Candidato ao Governo do Piauí pelo PL, Diego Melo concedeu entrevista à TV GP1.

A TV GP1 dá continuidade à série de entrevista com os candidatos ao Governo do Piauí, Senado Federal e a deputado estadual e federal. Neste sábado (27) é a vez do candidato do Governo, coronel Diego Melo, que disputa o pleito pelo Partido Liberal (PL).

O candidato falou sobre sua experiência da Segurança Pública e tratou sobre demais propostas, caso seja eleito em outubro deste ano.

Coronel, o PT está no palácio de Karnak há pelo menos 20 anos. Qual importância da alternância do poder e o que o senhor fará de diferente, caso eleito?

Realmente, são 20 anos de trevas no Piauí. E este é o ano da libertação, nós temos um desgoverno que conseguiu afundar saúde, educação, segurança, infraestrutura e desenvolvimento econômico. Hoje nós temos 600 mil famílias que dependem do Auxílio-Brasil, que graças a Deus, o presidente Bolsonaro tem ajudado o povo do Piauí com o auxílio emergencial que em 2020 quando o Wellington Dias fechava as empresas, fechava o comércio, só não fechava as bocas de fumo. Ficava tudo aberto, e mesmo assim, no Piauí perdemos 12 mil empresas, foram dezena de milhares de empregos formais perdidos e outras centenas de milhares informais também. E por conta de tudo isso, o Piauí é apontado em todos os indicadores sociais como um lanterna do Brasil. Um estado riquíssimo como o nosso, na lanterna do Brasil por conta de um desgoverno. E é por isso, que eu coloco meu nome à disposição do povo do Piauí.

Candidato, caso eleito, quais as heranças políticas que o PT deixou no estado e os pontos positivos que o senhor enxerga no governo de Wellington Dias?

Eu não vejo pontos positivos no desgoverno do Wellington Dias, eu vejo muita mentira, muita destruição, muita morte. São milhares de piauienses que perderam a vida por conta do desgoverno dele, na área da saúde, na área da segurança, perdemos gerações. Nós estamos há  3 anos sem aulas, crianças que deveriam ter avançado na educação não avançaram. Como recuperar esse tempo perdido Essa é a grande pergunta, e isso é possível.  Após 20 anos, eles mostraram que são incompetentes, desonestos e desumanos. Hoje vivemos reféns de uma epidemia de violência que ele tentou, principalmente, nos últimos anos, esconder. Colocou políticos para gerir a segurança pública, políticos desonestos. Fábio Abreu e Carlos Augusto, tem que dar o nome, não estou aqui para alisar ninguém. Destruíram a polícia militar e a segurança pública do nosso estado e assim as facções acharam no Piauí terreno fértil para poder se instalar. O legado do Wellington Dias são 600 mil famílias na extrema pobreza, uma dívida de 8 bilhões de reais e facções criminosas em todos os municípios do Piauí. Esse é legado de Wellington Dias.

Falando sobre a saúde do estado, sabemos que ela está deficitária, incluindo nos hospitais regionais de Teresina, em que acabam atendendo toda a população do Piauí e afogando as unidades. Como o senhor pretende transformar essa situação?

Vou aprofundar um pouco. Falta dipirona, falta remédios básicos. Eles centralizaram as unidades e o controle, de forma que quem está lá na ponta, o diretor de um hospital, não consegue adquirir nem um papel higiênico, que falta. Nós precisamos desmontar o esquema e descentralizar a gestão e levar alta e média complexibilidade para os municípios. É esse sofrimento que recebe o servidor público e o cidadão que precisa do SUS, que o SUS é tripartido, nós temos recursos. Nós temos o Hospital Universitário. Mas no que concerne o estado, a população está desamparada. Você vê a Lei Orçamentária Anual, que são 70 secretarias. Quando o Wellington entrou, eram menos de 20, esses políticos com o olho na eleição, desvirtuaram toda gestão. A secretaria do Agronegócio, gastou 90% do seu orçamento com calçamento. Sabe por que eles gostam tanto de calçamento É porque é fácil de desviar.

Candidato, aproveitando que o senhor falou sobre o número de secretarias, a reforma administrativas é um do focos da sua campanha. Quais secretarias o senhor pretende deixar e quais tirar?

 Nós temos hoje, infelizmente, uma estrutura que inviabiliza o estado. Setenta secretarias é uma imoralidade. Nós temos que aparelhar o estado, são 200 mil servidores, desses 200 mil, 60 mil são cargos de livre nomeação do atual governador. Eu quero acabar com 40 secretarias, no mínimo, e trazer as competências delas para serem geridas pelas 30 que sobrarem. Eu prometo fazer isso com a Assembleia que seja eleita com o compromisso de servir ao povo do Piauí. É assim que vamos reorganizar esse estado, com a reforma administrativa, fiscal e um governo direcionado para o povo, trabalhando para o povo, para trazer paz e tranquilidade.

Aproveitando e entrando no tópico de segurança, o Anuário de Segurança Pública de 2022 divulgou que Teresina é uma das capitais mais violentas, sendo a 4ª. Falando sobre o evento recentemente, o assassinato do subtenente da Polícia Militar, Luís Celso. Como o senhor pretende transformar essa realidade no Piauí?

Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano são cidades hoje violentas, ocupadas por facções. Apesar da luta dos nossos guerreiros policiais civis, militares e penais, que enfrentam essa criminalidade de frente, as facções têm crescido por conta desse governo atual. Eu quero investigar bem os culpados por isso, nós precisamos dobrar o efetivo das nossas polícias para poder enfrentar essa criminalidade crescente, e isso é urgente. Pagar bem os policiais, hoje um policial militar do Piauí, é o mais mal pago do Brasil. Se matarem um policial no meu governo, eu vou para cima dessas quadrilhas, não vai ficar ninguém para contar história. Nós vamos reorganizar esse estado com uma reforma administrativa, reforma fiscal e um governo direcionado para o povo. Temos que tomar cuidado, porque isso é uma guerra.

Ainda falando sobre segurança pública, recentemente virou polêmica o salário dos policiais aqui no Piauí, sendo um dos piores do Brasil. Como o senhor pretende mudar essa realidade?

Nos anos de governo do PT, tanto nesses 2 anos últimos, como nos primeiros, terminamos como o pior salário do Brasil. Todos que entram para a polícia, mesmo vocacionados, não dá para suportar viver na miséria, e querer fazer polícia. Se eu não tenho segurança dentro de casa, como vou fazer Se eu moro do lado de uma boca de fumo, como vou combater? O Wellington Dias acabou com o Ronda Cidadão, ele estava em todos os bairros de Teresina, Parnaíba, Picos, Piripiri. Eu que criei, coordenei, eu estava à frente disso. Um ano depois, quem estava onde o Ronda estava, eram facções criminosas, PCC, Bonde dos 40 e Comando Vermelho. Eu fui para TV e disse isso, e o Fábio Abreu me desmentiu. A solução é enfrentar o problema. Eu preciso ser governador do estado para resolver o problema da segurança pública do Piauí.

Candidato, o senhor vai colocar o Ronda Cidadão como carro chefe das suas propostas de segurança?

Nós vamos reinstalar o Ronda Cidadão, vamos reinstalar as câmeras de segurança e fazer monitoramento de todas as rodovias em todas as cidades. Bandido vai ser conhecido. Não vamos abrir mão de nenhuma tecnologia para fazer segurança ao cidadão. Eu preciso de uma estrutura que funcione de maneira holística e macro nos 224 municípios, independente de estar sendo filmado pela tv. Ter dentro da polícia penal, do sistema penal, um controle dos presos efetivos e não eles lá dentro controlando as cadeias e o crime do lado de fora. Nós temos que ter o acompanhamento dos egressos, ele tem que estar sendo acompanhando.

Inclusive, candidato, o efetivo policial em 1994 era cerca de 11 mil policiais, hoje chega a 6 mil. Como o senhor pretende mudar isso?

O PT não faz concurso. O PT prometeu 4 mil em 2018 e não fez nenhum concurso. Agora, na hora de sair, fez um concurso que quem vai chamar sou eu, quando governador. Vamos chamar todos e vamos abrir, logo em seguida, um concurso dentro de uma programação para 35 anos. Porquê o policial precisa de um planejamento, assim como no exército, de quando entra até quando sai. 

Falando sobre educação, sabemos que a educação está deficitária, como as Unidades Paulo Ferraz e Benjamim Batista. Quais suas propostas, como governador, para mudar essa estrutura da educação?

Educação é prioridade. Transformaram a educação num palanque político. Hoje sofremos 3 anos sem aulas, nossos alunos são estão nas salas e nossos professores estão em greve, nem o piso salarial aqui eles têm direito. Eu começo pelo respeito aos professores, valorizar, pagar bem. Eu me comprometo a pagar acima do piso, professor vai ser prioridade para mim. Eu quero os professores mais bem pagos do Brasil. Investir em infraestrutura, para que funcione, escolas boas. As escolas estaduais estão todas sucateadas, por todo estado. Conheço professores que choram e tem medo de ir para sala de aula, porque apanham dos alunos. Nós vamos resgatar a autoridade do professor. Aluno que não tira nota boa, professor vai poder reprovar. Queremos trabalhar escolas militares, escolas de tempo integral e escolas técnicas.

Sobre a paralisação dos professores, que recentemente teve grande proporção, a sua proposta seria reajustar o piso salarial?

Não tenha dúvidas, vamos pagar acima do piso. Agradeço muito ao presidente Bolsonaro, por ter dado o maior reajuste da história dos professores. Professor tem que ganhar bem, para o aluno que quiser ser professor se esforçar para chegar lá.  A educação que eu der para o meu filho, quero dar para o povo do Piauí. Se eu for governador do estado, vou ter orgulho de colocar meu filho na escola pública.

Candidato, agora o senhor tem um minuto para falar com seus eleitores:

Quero agradecer ao GP1 a oportunidade, eu sou o Coronel Diego Melo, candidato ao governo do estado do Piauí, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o melhor presidente da história desse país e quero muito trabalhar a segurança do nosso estado, com a reforma administrativa e fiscal, diminuir impostos e a burocracia. Vamos transformar o Piauí no estado que mais vai crescer nesses país, gerando emprego e oportunidade com livre comércio e livre iniciativa. Nós queremos empregar 600 mil empregos para os piauienses, que são essas famílias que dependem do auxílio Brasil e assim, resgatar a dignidade e transformar o Piauí.

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