Maria Ocionira é presa no Hospital Areolino de Abreu em Teresina

A diretora do Hospital Areolino de Abreu, Maria Ocionira Barbosa de Sousa, considerada coautora do crime contra o policial do Bope Claudemir Sousa, foi presa nesta sexta-feira (16), na unidade onde trabalha, em Teresina. A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da acusada.

“Nós realmente detectamos que havia indícios suficientes para que a gente pedisse a prisão preventiva dela. E assim que nós obtivemos o mandado de busca e apreensão de dois domicílios dela, que inclusive ela declarou apenas um no interrogatório, demos cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela Central de Inquéritos da comarca de Teresina. Desde cedo os policiais estavam acompanhando ela no local de trabalho dela, justamente na iminência desse mandado sair e nós efetivarmos a prisão”, relatou o delegado Gustavo Jung, responsável pela investigação do caso.

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De acordo com a Polícia Civil, o crime teve motivação afetiva e profissional. Claudemir e Maria Ocionira estavam de casamento marcado para fevereiro de 2017. As investigações da Polícia Civil apontam que a suspeita também estava com duas viagens marcadas com Leonardo, uma das nove pessoas indiciadas por participação no assassinato.

• Foto: Divulgação/Polícia CivilOcionira e o cabo Claudemir

“Concomitantemente ela [Maria Ocionira] mantia um relacionamento amoroso e profissional com o Leonardo. Isso foi devidamente comprovado. Testemunhas presenciaram os dois diversas vezes em locais públicos, inclusive se apresentando como marido e mulher", declarou o delegado. Gustavo Jung disse ainda que "era notório na família do Claudemir, inclusive por meio de algumas testemunhas, que ele ia casar agora em fevereiro [de 2017], fato este agora confirmado pela própria Maria Ocionira".

O crime

O cabo Claudemir Sousa foi assassinado com vários tiros na noite de terça-feira (06), deste mês, quando saia de uma academia localizada na avenida principal do bairro Saci, zona sul de Teresina. Nove pessoas foram indiciadas por participação no crime, entre elas, Maria Ocionira, como coautora intelectual, e Leonardo, acusado de ser o mandante.