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Hipátia de Alexandria ou Os Perigos de Ter Certeza Absoluta


Imagem: Foto: ReproduçãoClique para ampliarHipátia(Imagem:Foto: Reprodução)Hipátia
Hipátia de Alexandria teria sido apenas uma brilhante filósofa, astrônoma e matemática, caso os atos de violência de um pequeno grupo religioso não a tivesse imortalizado como uma das primeiras vítimas da intolerância religiosa da era cristã.

Considerada como uma das mais notáveis matemáticas de sua época, nasceu na Grécia por volta do ano 350 d.C. e notabilizou-se em Alexandria, cidade litorânea egípcia, onde era uma das figuras mais ilustre da famosa biblioteca que levava o nome da cidade. Filósofa neo-platônica e seguidora de Plotino, destacou-se por suas pesquisas no campo da matemática, tendo sido ferrenha defensora dos estudos lógico-matemáticos, em detrimento da até então consagrada lógica empírica.

Acusada de ter sido a causa das desavenças entre o representante do Império Romano, Orestes e o Patriarca, Cirilo, Hipátia atraiu a ira da turba descontente com a suposta influência política da filósofa sobre o prefeito romano. Em março de 415 d.C., sua carruagem foi atacada e Hipátia foi brutalmente assassinada.

Alguns historiadores consideram que sua morte marca o fim da Antiguidade Clássica, bem como dá início à decadência da filosofia helênica, e de certa forma principia o conturbado e caótico período conhecido como a Idade Média.

Destaco Mário Quintana (em Porta Giratória, pág. 127): “Se alguém tem alguma crença – por absurda que for – nunca discutas com ele... Diz-me, com a mão no coração: - que lhe darias em troca? Nunca se deve tirar o brinquedo de uma criança.”

Boa sorte a (nós) todos.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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