Pode parecer um assunto desconfortável, mas observar a cor e a textura das fezes é uma forma simples e eficaz de monitorar sua saúde intestinal e até detectar sinais precoces de doenças. O intestino é considerado o “segundo cérebro” do corpo humano e está diretamente ligado à sua saúde geral. Por isso, entender o que suas fezes estão dizendo pode fazer toda a diferença.

Veja as considerações em relação a cor:
Marrom: é a cor normal, resultado da digestão e da bile produzida pelo fígado.
Preta: pode indicar sangramento na parte superior do trato gastrointestinal, como estômago ou esôfago. Também pode ser causada por suplementos de ferro ou certos medicamentos.
Vermelha: pode ser sinal de sangramento no intestino grosso ou reto, como em casos de hemorroidas ou fissuras anais, mas também pode indicar problemas mais sérios, como pólipos ou câncer.
Amarela ou esbranquiçada: pode indicar problemas na absorção de gordura, como em casos de doenças do fígado, vesícula biliar ou pâncreas.
Verde: geralmente está ligada à alimentação rica em vegetais ou ao trânsito intestinal acelerado, onde a bile não teve tempo de ser completamente transformada.
Veja as considerações em relação a textura:
Fezes bem formadas, mas macias: indicam um bom funcionamento intestinal.
Muito duras ou em pedaços secos: sugerem prisão de ventre ou ingestão insuficiente de água e fibras.
Muito líquidas: podem indicar infecção, intolerâncias alimentares ou doenças inflamatórias intestinais.
Espumosas, com gordura visível ou que boiam com mau cheiro intenso: podem indicar má absorção de nutrientes, como em casos de doença celíaca ou pancreatite.
Ficar atento às mudanças nas fezes é um hábito de autocuidado. Alterações eventuais podem estar ligadas à alimentação, mas mudanças persistentes devem ser avaliadas por um profissional de saúde. O intestino é um grande termômetro do que acontece dentro do nosso corpo — e ele avisa quando algo não vai bem. Basta prestar atenção.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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