A inflamação é uma resposta natural do organismo a lesões ou infecções. No entanto, quando ela se torna crônica, silenciosa e persistente, pode desencadear ou agravar uma série de doenças, como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, câncer, Alzheimer e até depressão. E um dos maiores gatilhos dessa inflamação crônica está no nosso prato.

Alguns alimentos, especialmente os ultraprocessados, são altamente inflamatórios e quando consumidos com frequência desequilibram o corpo e comprometem a saúde. Veja abaixo os principais vilões:
1. Açúcar refinado e alimentos com alto índice glicêmico
Refrigerantes, doces, bolos, biscoitos recheados e até sucos industrializados contêm grandes quantidades de açúcar. O consumo excessivo de açúcar eleva os níveis de glicose no sangue, estimula a produção de insulina e promove um ambiente inflamatório no organismo.
2. Farinhas refinadas e alimentos ultraprocessados
Pães brancos, massas feitas com farinha branca e produtos industrializados passam por processos que removem fibras e nutrientes, deixando apenas carboidratos simples que aumentam a inflamação e favorecem o acúmulo de gordura, principalmente abdominal.
3. Óleos vegetais refinados
Óleo de soja, milho, girassol e canola, comuns na culinária e nos alimentos industrializados, são ricos em ômega-6. Em excesso, esse tipo de gordura desequilibra a proporção ideal com o ômega-3 e favorece processos inflamatórios.
4. Alimentos embutidos e processados
Salsicha, presunto, mortadela, salame e bacon contêm conservantes, corantes, excesso de sal e gorduras prejudiciais que estimulam inflamações e aumentam o risco de doenças cardiovasculares e câncer, especialmente o de intestino.
5. Gorduras trans
Presentes em margarinas, salgadinhos industrializados, bolachas e fast food, as gorduras trans são altamente inflamatórias. Elas aumentam o colesterol ruim (LDL), reduzem o colesterol bom (HDL) e estão diretamente ligadas ao desenvolvimento de doenças do coração.
Quando esses alimentos são consumidos com frequência, o corpo vive em um estado de inflamação crônica. Isso compromete o funcionamento dos órgãos, acelera o envelhecimento celular, aumenta a resistência à insulina e reduz a imunidade. O resultado é uma maior vulnerabilidade a doenças crônicas e degenerativas.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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