Estudante sangrando é obrigada a enfrentar fila para pagar dois refrigerantes antes de ser liberada

A estudante C.A.B.A, de 17 anos, sangrou levemente por cerca de 30 minutos, no último sábado, no interior da boate Box 23, localizada na avenida João XXIII, ao lado do Shoping do Automóvel, sem poder sair do local porque os administradores da casa não permitiam enquanto não enfrentasse uma fila para pagar o seu consumo, de dois refrigerantes. A tortura só teve fim quando o pai da garota, de pijamas, chegou ao local e gritou para que a liberassem.

Filha de um corretor de imóveis que está revoltado até hoje e pediu omissão de seu nome em provável noticiário, a estudante estava acompanhada de uma colega e se cortou em cacos de garrafas abandonados na pista da Box 23. Sangrando, tentou deixar o ambiente rapidamente para procurar atendimento, mas foi impedida pelos seguranças que exigiram que pegasse a fila para pagar a sua despesa.

Nesse momento ela já tinha ligado para o pai, dizendo que estava enfrentando dificuldades para sair da boate depois de ter se cortado. Desesperado o corretor de imóveis saiu imediatamente, sem se preocupar em trocar o pijama. Na porta do estabelecimento, altamente frequentado nos dias de hoje, gritou que não precisava de troco, queria apenas sua filha fora imediatamente para ver se havia gravidade no ferimento.

Ao prestar no início da noite de ontem, quinta-feira, essas informações, o corretor de imóveis, agradeceu a Deus pelo ferimento não ter sido profundo, mas estava altamente revoltado pelo constrangimento imposto a sua filha dentro da casa de show.