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Colunista Feitosa Costa
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Marcelo Castro trabalha a volta da militância do partido em todo o interior e expectativa de poder g


Coadjuvante desde o último governo de Mão Santa, o PMDB do Piauí pretende retomar o comando do Estado na eleição deste ano e para isso o seu candidato passou a trabalhar a fidelidade de todos os seus diretórios com proposta que visa não apenas animá-los como levá-los a participar ativamente da campanha refazendo o caminho de um partido de militância que chegou, nos áureos tempos, a ter inclusive discussões ideológicas.

Marcelo Castro quer reviver nesta campanha, como deixou claro numa conversa com este jornalista, os tempos de luta do PMDB como a que o partido travou em 1986, quando Alberto Silva enfrentou o candidato do Governo e conseguiu vencer levando a oposição a uma vitória histórica porque quebrava um ciclo de poder de um esquema montado ainda pelo falecido Petrônio Portella.
Imagem: DivulgaçãoMarcelo Castro(Imagem:Divulgação)Marcelo Castro
O PMDB tem representação em todo o Estado e motivar seus dirigentes, para Marcelo, é uma estratégia que apresentará resultados altamente positivos. Agora as lideranças da agremiação sabem que estão trabalhando para colocar um correligionário na principal cadeira do Palácio de Karnak, não apenas um aliado como aconteceu duas vezes com Wellington Dias e uma com Wilson Martins.

Antes da eleição o partido já sentirá, por completo, o cheiro do poder: com a quase certa renúncia de Wilson Martins para se candidatar ao Senado. No começo de abril que está chegando, assume o peemedebista Antônio José Moraes Souza Filho, que ficará à frente do Governo até o dia 31 de dezembro, um período considerável que certamente servirá para fazer o reencontro do partido com o comando do Estado.

O PMDB tem, portanto, a expectativa de ficar os próximos oito anos no comando do Piauí: praticamente um ano de Zé Filho, quatro de Marcelo, se ganhar a eleição, e mais três se for reeleito e se candidatar ao Senado.

Essa expectativa, sem dúvida nenhuma, serve como combustível para a campanha de Marcelo.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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