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Colunista Feitosa Costa
GP1

Escândalo parece não causar constrangimento em Ciro Nogueira


O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, volta ao noticiário nacional de forma negativa. Agora aparece juntamente com seu colega Wellington Dias (PT) e com o deputado federal Júlio Cesar, na relação de parlamentares que receberam doações de campanha das empresas suspeitas de pertencerem ao esquema do doleiro Alberto Yousseff.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Ciro Nogueira(Imagem:Francyelle Elias/ GP1)Ciro Nogueira
Com relação a Ciro, o parlamentar que mais teve o nome associado a escândalos nacionais da história da política piauiense, a situação parece não lhe causar tantos constrangimentos. Pela maneira que transita e tem se desculpado das cada vez mais frequentes acusações, o senador dá a impressão de que não tem a menor preocupação com o que o povo pensa a seu respeito e muito menos com as consequências da imagem que vai consolidando em todo o Piauí a cada nova denúncia.

A mesma coisa não se deve dizer do Senador Wellington Dias, que construiu uma história de vida completamente diferente da de Ciro Nogueira. Wellington vem de família humilde, foi preciso muito sofrimento para chegar onde chegou. Foi funcionário da Rádio Difusora de Teresina, passou para a Caixa Econômica, foi presidente da associação de seus colegas, do Sindicato dos Bancários, vereador de Teresina, deputado estadual, federal, Governador e agora Senador.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!

A trajetória política de Wellington em relação à do seu colega do PP e futuro aliado é muito diferente, assim como a água do vinho.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Wellington Dias
Portanto, se aparece numa relação de beneficiários de doações de empresas suspeitas, Wellington Dias certamente está constrangido e preocupado em dar explicações, o que, a meu ver, deve fazê-lo imediatamente.

Wellington é um forte candidato ao Governo do Piauí, sabe do prejuízo que pode sofrer com o seu nome aparecendo dessa maneira e muito provavelmente se aprofunda na análise e chega à conclusão de que o dano maior não é eleitoral.

Existe, porém, um velho ditado que diz: "não há um mal que não traga um bem!".

Talvez esse constrangimento por que passa o senador petista lhe sirva para alguma coisa boa, como avaliar melhor, por exemplo, se vale a pena determinadas companhias.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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