Dezenas de famílias moradoras da zona rural do município de Curral Novo, no sul do Estado, estão denunciando "pressão insuportável" por parte de uma mineradora do Grupo Bremissa, que quer retirá-las de suas terras para execução de seu projeto de exploração, oferecendo preços muito inferiores ao que realmente valem.
A Pastoral da Terra e a Cáritas Diocesana estão tentando ajudar intermediando as negociações, mas a mineradora está utilizando todo o seu poder para ficar com as terras. As famílias mais perseguidas estão localizadas no povoado Baixio dos Melos, cerca de 30 quilômetros do centro do município.
De acordo com um chefe de família, que telefonou para este repórter na tarde de ontem pedindo que o fato fosse denunciado, "a comunidade está completamente abandonada pela Justiça e por quem deveria nos proteger”. As terras são altamente cobiçadas pelas mineradoras em operação na área.
No mês de abril houve uma reunião para tentar equacionar o problema, mas a mineradora do Grupo Bremissa quer mesmo é ficar com as terras das famílias, pagando preços irrisórios. O chefe de família disse que uma senhora de nome Maria Luzinete Coelho, reage com coragem à investida do grupo, afirmando que mesmo que os moradores decidam vender suas terras vão ficar sem horizonte por que não têm para onde ir.
Por causa de sua determinação, segundo o mesmo informante, dona Maria Luzinete está sendo vistas como inimiga da mineradora.
A Pastoral da Terra e a Cáritas Diocesana estão tentando ajudar intermediando as negociações, mas a mineradora está utilizando todo o seu poder para ficar com as terras. As famílias mais perseguidas estão localizadas no povoado Baixio dos Melos, cerca de 30 quilômetros do centro do município.
De acordo com um chefe de família, que telefonou para este repórter na tarde de ontem pedindo que o fato fosse denunciado, "a comunidade está completamente abandonada pela Justiça e por quem deveria nos proteger”. As terras são altamente cobiçadas pelas mineradoras em operação na área.
No mês de abril houve uma reunião para tentar equacionar o problema, mas a mineradora do Grupo Bremissa quer mesmo é ficar com as terras das famílias, pagando preços irrisórios. O chefe de família disse que uma senhora de nome Maria Luzinete Coelho, reage com coragem à investida do grupo, afirmando que mesmo que os moradores decidam vender suas terras vão ficar sem horizonte por que não têm para onde ir.
Por causa de sua determinação, segundo o mesmo informante, dona Maria Luzinete está sendo vistas como inimiga da mineradora.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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