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Imagem: ReproduçãoClique para ampliarGovernador Wilson Martins(Imagem:Reprodução)Governador Wilson Martins
O governador Wilson Martins (PSB) vai hoje à Assembléia Legislativa entregar o projeto de reforma administrativa ao presidente do Poder, deputado Themístocles Sampaio Pereira Filho (PMDB). Ele deverá se reunir com os demais deputados para fazer uma apresentação rápida da proposta e defender a sua aprovação na Casa. A bancada que compõe a base aliada (PSB/PMDB/PT e PCdoB) ficou a par das mudanças ontem, durante reunião na residência oficial do governador. Com exceção dos deputados do PT, ninguém questionou.

A reforma não prevê muita economia. Procura mais racionalizar a máquina estatal para dar-lhe mais eficiência administrativa. Como seus assessores já haviam adiantado ao longo da semana passada, Wilson Martins quer acabar com a sobreposição de funções e atribuições nas secretarias, órgãos e empresas da administração direta e indireta. Assim, decidiu por extinguir órgãos que ninguém sabe mesmo para que serve e dos quais não vai sentir a menor falta, como a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Piauí (Agrespi), a Lotepi e a Coordenadoria de Relações Institucionais.

Outros órgãos foram incorporados a secretarias com basicamente as mesmas atribuições - o caso da Piemtur, incorporada à Secretaria de Turismo; da Coordenadoria do Fome Zero à Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC); e a Coordenadoria de Semiárido e Crédito Fundiário à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Entre as novidades, a incorporação do Instituto de Educação Antonino Freire à Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e a criação de diretorias de defesa da mulher e dos direitos da juventude.

O governador não deverá enfrentar problemas na tramitação do projeto de reforma na Assembleia. A expectativa é de que a proposta seja apreciada e aprovada ainda esta semana. A oposição está desarticulada, sem falar que não tem número suficiente para qualquer mobilização. A base aliada está fechada em apoio ao governador. Até porque há uma relação entre a reforma administrativa e a composição da equipe do governo que começa em 1º de janeiro.

Só o PT, repetindo, ainda esperneia aqui e ali com relação a alguma mudança. Nada, porém, que vá fazer muita diferença para o governador.

*Zózimo Tavares é editor chefe do Diário do Povo

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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