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*João Vicente Claudino

Imagem: Divulgação / Agência SenadoClique para ampliarSenador João Vicente Claudino(Imagem:Divulgação / Agência Senado)Senador João Vicente Claudino
Antes uma faixa de terra mesopotâmica com densa floresta banhada por chuvas rigorosas de inverno com estrepitosas trovoadas acompanhadas das descargas dos coriscos entre os rios Parnaíba e Poti que, depois de emancipada, foi apropriadamente alcunhada de Cidade Verde, e que registrava apenas uma pequena colônia de pescadores com a presença de 49 moradores na região denominada “encontro das águas”, também conhecida como Poti Velho, para atualmente metamorfosear-se numa metrópole de quase um milhão de habitantes que cresce a olhos vistos demonstrando que o progresso e o desenvolvimento enconômico-social aliado a uma estrutura urbana bem elaborada constituiu numa boa cidade para se viver e que será ainda mais bela, encantadora e acolhedora no porvir.

Da sua fundação como Nova Vila do Poti, em 1852, pelo presidente da província do Piauí, o baiano José Antônio Saraiva, de apenas 29 anos de idade, até o atual prefeito Elmano Férrer, foi uma luta sem trégua. Logo recebeu o nome de Teresina em homenagem à imperatriz Teresa Cristina, esposa do imperador Pedro II, e cuja localização topográfica de Teresina era, ao Centro, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo, ao Norte e ao Sul, cada qual tinha um diâmetro de um quarto de léguas, e ao Leste e Oeste a distância ia apenas do Rio Parnaíba ao Poti. Dos pescadores iniciantes, uma década depois já contava com 963 casas, sendo 433 sólidas e 530 de palhas para mais de oito mil habitantes.

Mas para Teresina preparar-se para o futuro é preciso enfrentar seus enormes desafios. E como senador do Piauí e aliado político do prefeito Elmano Férrer estou envidando todos os meus esforços perante o governo da União defendendo projetos estruturantes para Teresina, tais como: duplicação da ponte Wall Ferraz, rebaixamento dos cruzamentos da Av. Higino Cunha com Barão de Castelo Branco (próximo à maternidade Evangelina Rosa), construção das galerias da Zona Lesta, urbanização do Alto da Ressurreição (Zona Sudeste), construção de 05 viadutos sobre os trilhos próximos à Av. Miguel Rosa (Zona Norte), rebaixamento da Av. Miguel Rosa com a BR-316 (Tabuleta), duplicação da BR-316 e da BR-343 (entrada de Teresina), urbanização do Parque da Juventude e edificação da Ponte interligando a Av. Gil Martins com a Grande Região do Dirceu.

Brotada do nada pelos braços fortes e mãos calejadas de homens e mulheres sertanejos, Teresina, hoje, é uma cidade com uma estrutura econômico consolidada nos setores de serviços, comércio e no empreendedorismo industrial. Por ser metrópole encravada na região Meio Norte do Brasil, é centro irradiador das atividades comercial e de serviços também em boa parte do vizinho Estado do Maranhão. Por isso, detém atualmente um setor imobiliário forte e crescente, bem como presta serviços de excelência na área de saúde que se estende até ao Estado do Pará, a começar pelo Ceará. Também tem um sistema educacional estruturado, que tem como ponto culminante a Universidade Federa do Piauí (UFPI), destacando-se os cursos de Direito, Medicina e Odontologia. Tem uma rede de pensões, restaurantes, churrascarias, hotéis, que não deixa a desejar a nenhuma outra capital, além dos seus tradicionais pontos turísticos que chamam a atenção dos visitantes. Enfim, Teresina é uma metrópole progressista, desenvolvida e cosmopolita que orgulha a todos os seus residentes.

Assim, visando o futuro alvissareiro que se lhe descortina, Teresina precisa fazer mais viadutos para eliminar pontos de estrangulamentos no trânsito, precisa alargar pontes e construir outras pontes, precisa resolver o problema de drenagem, precisa dispor do sistema de coleta de lixo, precisa ampliar o atendimento do esgotamento sanitário, bem como alavancar a área da economia na geração de emprego e renda, ou seja, é vital o seu reordenamento no planejamento urbano. O ideal de Saraiva persistiu com intrepidez durante toda a sua construção: pedra sobre pedra, tijolo sobre tijolo. Com veio empreendedor e com vistas a participar desse processo de expansão econômica de Teresina, felizmente, a minha família aportou aqui no dia 11 de janeiro de 1968, quando eu tinha apenas quatro anos e onze messes de idade, e que, como se guiada por um sopro divino, ela vem contribuindo substancialmente para o crescimento e a geração de riquezas desta generosa e abençoada terra. Parabéns, Teresina, pelos seus 159 anos de vida!

*João Vicente Claudino é Senador do Piauí (PTB)

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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