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Por Júlio César Cardoso *

Política é essa coisa abstrata de difícil compreensão, que só serve para enganar o cidadão. Na política, infelizmente, os fins justificam os meios capciosos usados por essa coisa abstrata.
O novel partido político brasileiro, Partido Social Democrático-PSD, criado com a vestal de seguir uma linha de harmonia moralista em defesa dos interesses nacionais, agora começa a mostrar a sua verdadeira face oculta: a de um partido fisiologista, igual aos demais, que pratica também o chamado toma lá, dá cá.

Leiam a reportagem da revista Veja (08/02) e tirem as conclusões: “99 anos de ocupação na Cracolândia – O terreno público de 4 400 metros quadrados que o prefeito Gilberto Kassab quer ceder para abrigar o Instituto Lula ficará nas mãos do PT até, pelo menos, 2111. Esse é prazo previsto no projeto de concessão. Mas o prefeito pode receber sua contrapartida muito antes. Com conversas com o PSDB travadas, ele aposta que fechará a aliança com o PT para disputar a eleição paulistana deste ano. Kassab sonha indicar seu secretário de Educação, Alexandre Schneider, como vice na chapa de Fernando Haddad. Ah, a área pública em questão vale 18 milhões de reais.”

Assim, nada mais condenável, na política, que a contínua prática do fisiologismo em busca da troca de favores. O PSD, com a possível aliança com o PT, age como um partido comum da velha-guarda, sem escrúpulo e sem objetivo sério.

* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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