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A polêmica Comissão da (in)Verdade e Bolsonaro


Imagem: GP1Júlio César Cardoso(Imagem:GP1)Júlio César Cardoso

“Há poucos dias, tu me chamou de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece", disse Bolsonaro (PP-RJ) à Maria do Rosário (PT-RS), durante discurso no plenário da Câmara nesta terça-feira (9).

Os revanchistas contra o regime militar, como a deputada Maria do Rosário, ex-ministra dos Direitos Humanos, fazem de tudo para calar a boca do único parlamentar, que representa as Forças Armadas na Câmara Federal.

Ora, a deputada Maria do Rosário, excêntrica defensora dos direitos humanos dos bandidos, comportou-se na Comissão Nacional da (in) Verdade como uma autêntica justiceira do Regime Militar, esquecendo-se de que a Lei da Anistia contemplou ambos os lados da conflagração subversiva comunista, em que desfilavam Dilma Rousseff e a sua turma, que não foram também investigadas.

Maria do Rosário critica sempre os militares. O deputado Bolsonaro, ex-militar, está no seu direito de rechaçar Maria do Rosário da forma que lhe aprouver. Somente os hipócritas e covardes podem vir falar em quebra de decoro parlamentar de Bolsonaro.

Quem é Maria do Rosário? É aquela que se considera moralista, mas não teve ética ao interromper o mandato para assumir cargo no governo, configurando estelionato eleitoral. E é com esse comportamento que ela se arvora para censurar o Regime Militar e o deputado Bolsonaro?

Vejam, a pseudomoralista se comove ao ver vídeo de um assaltante baleado e se propôs a dar toda a assistência à família do bandido. No entanto, ela jamais se interessou em dar assistência às famílias dos policiais que são mortos em serviço pelos bandidos.

No site Conversa Fiada, do jornalista petista Paulo Henrique Amorim, está estampado – 19.03.2003: “Ministra crê que Jango tenha sido morto - DE PORTO ALEGRE - A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) disse ontem ser muito clara a possibilidade de que o presidente João Goulart (1961-1964) tenha sido assassinado em seu exílio na Argentina, em 1976.

Rosário fez a declaração em audiência da Comissão Nacional da Verdade em Porto Alegre e defendeu que o caso seja apurado “a fundo”.

Oficialmente, Goulart, deposto no golpe de 1964, morreu de ataque cardíaco. A família diz acreditar que ele tenha sido envenenado.

"Há indícios que não podem ser desconhecidos da responsabilidade da Operação Condor [aliança entre ditaduras da América do Sul] com aquilo que não podemos fechar os olhos, que é a possibilidade muito clara de que o presidente João Goulart tenha sido assassinado”, disse.

A deputada Maria do Rosária fez irrogações caluniosas e injuriosas contra o Regime Militar ao duvidar de que Jango não sofreu morte natural, mas que foi envenenado. Só que ela tem que ser processada porque a exumação do corpo de Jango não acusou envenenamento: os cientistas forenses buscaram identificar 700 mil substâncias e o resultado deu negativo para as tóxicas.

Na concepção de Maria de Rosário e de outros “justiceiros”, a Comissão da (in) Verdade é uma comissão de inquérito, o que romperia o espírito acordado na Lei da Anistia de 1979, que extinguiu a punição tanto para os crimes dos agentes da repressão como para os militantes de esquerda (comunistas).

Enquanto Maria do Rosário e outros falsos moralistas estão gastando dinheiro da nação para revolver um passado, deveriam estar preocupados com o alto grau da corrupção política – que desvia dinheiro do Erário que poderia estar sendo aplicado na Educação, Saúde e Segurança -, envolvendo o seu governo, como o “petrolão”, muito mais grave que o “mensalão”, cuja delação premiada tem exposto o intestino podre da quadrilha que tomou conta do país.

*Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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