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*Arthur Teixeira Júnior

Imagem: GP1Arthur Teixeira Júnior(Imagem:GP1)Arthur Teixeira Júnior

Cumprindo a promessa, vamos saber a maior colaboração do Vasco da Gama ao futebol nacional:

Quem de nós nunca fez “uma vaquinha” para pagar uma conta no bar, uma festa a um amigo ou mesmo para comprar um utensílio para o escritório. Fazer uma “vaquinha” tem analogia com a expressão “bicho”, aquele prêmio pago a alguns jogadores de futebol como recompensa por algum resultado positivo no jogo. E muito tem a ver com os vascaindos, como são conhecidos atualmente os torcedores do Vasco da Gama, dentre eles meu colega Airton.

Conta-se que no início do século passado, quando o futebol ainda era amador e surgia, no Rio de Janeiro o “jogo do bicho”, criado pelo Barão de Drummond para custear seu zoológico em Vila Isabel, o Vasco da Gama, então equipe mantida pelos “patrícios” portugueses, era formada por atletas trabalhadores em outros ofícios, que dependiam da ajuda de sua torcida lusitana para a sobrevivência. Ao final de cada jogo do Vasco, os portugueses e seus simpatizantes cotizavam-se para dar uma “ajuda” ao elenco. Caso o resultado fosse ruim, arrecadavam cerca de 5 mil réis, um “cachorro” (5 é o número do cachorro no jogo do bicho); um empate ou um jogo razoável, 10 (um jacaré) ou 15 (um coelho) mil réis. Mas se o time vencesse e convencesse (naquela época o Vasco chegava a vencer alguns jogos) a arrecadação poderia chegar em 25 mil réis (uma vaca). Quando o time ganhava, os jogadores iam ao alambrado pedir à torcida para que fizessem “uma vaquinha”, ou seja, arrecadassem 25 mil réis para serem divididos ao elenco que atuou na peleja. Por este mesmo motivo, quando um jogador substitui o titular no fim de um jogo já ganho, diz-se que ele entrou só “para ganhar o bicho”. “Opinião no GP1” é cultura!

Mas vejamos este texto publicado em um site local: “Minha opinião pessoal é que, para que se consiga um superávit positivo, o governo terá que encarar de frente os problemas e criar novos mecanismos de controle, dando destaque excepcional para introduzir dentro da Lei punições que interrompam de vez a dilapidação do erário público.” Não vou citar a fonte.

Vejamos: Se a opinião é minha, certamente é pessoal. Não conheço superávit negativo, e tampouco alguém que consiga encarar algo que não seja de frente. Se criar algo, certamente ele será novo e se for ter destaque, este será certamente excepcional, mesmo por que somente conseguirá introduzir algo se for dentro, e se interromperem será mesmo de vez, pois se contrário for, não interromperá. Erário, só público. Não é que sou chato ou pedante, mas algumas construções doem no ouvido.

Depois de ler este texto, assisti o GP de Monza, quando Galvão, em diversos momentos, salientou que o carro estava no “limite extremo” do desempenho. Se estava no limite, ...
Meu ortopedista, Dr Wilson, é extremamente mal humorado. Na última consulta perguntou-me o que eu estava tomando para amenizar a depressão causada pela imobilidade. “_51”, respondi-lhe de pronto. Mais três meses de afastamento. Mais seis de 51.

Por falar em 51, o sinal mais evidente que Dilma rompeu com Lula, é a intenção do Governo Federal em aumentar os impostos sobre as bebidas. Também sou contra!

Tem um prefeito interiorano, próximo, que puxou o tio em termos de galinhagem (e má administração). A primeira dama deu um jeito para que ele não tivesse uma reviravolta de 180 graus, mas terá que fazer fisioterapia e beber muito guaraná da Amazônia. O site local não publicou a matéria que fiz sobre este assunto, pois no texto não continha qualquer elogio à vereadora preferida do editor. Pois aqui vai: Ela é honesta, correta e honra o cargo. Ao contrário do irmão.

Silvinha não salga mais o arroz. Aliás, não põe mais nada de sal nele. Isto que chamo de represália. Represália é o que ela vai sofrer por vir trabalhar aqui em casa, depois desta crônica: nada de Van ou de carona na ambulância. Terá que vir a pé! Se Ele processa o Sr Manoel, trabalhador rural e analfabeto, só por que chamou-o de ladrão... Certamente irá processar o Ministério Público Estadual que questiona os gastos com as incontáveis festas que Ele patrocina, com dinheiro público, promovendo o “pão e circo” que tanto combateu antes da eleição. Realmente, como disse na campanha, por muitos anos o povo da cidade irá lembrar sua gestão. Dilma nomeou ministros que ela nem lembra o nome, mas o prefeito nomeou Secretários que nem sabem qual sua função. Tem até um Secretário da Defesa Civil, em uma cidade com 5.000 habitantes, cujo hospital não tem sequer esparadrapo e onde nada acontece ou pode acontecer que justifique uma mobilização defensiva.

Por falar em Silvinha, certamente tem muitas vantagens sobre a falecida Iris. Pelo menos tem bom humor e ri de minhas piadas. Somente não sei se ri porque achou graça ou porque não entendeu. Quer vê-la zangada é só esconder o seu celular. Se conseguir fazer com que ela o solte por alguns segundos.

Silvinha é a única pessoa que conheço que lava a louça sem largar o celular. Confessa, sem cerimônias, que já perdeu três aparelhos deixando-os cair dentro do vaso sanitário. Fico imaginando como isto sucedeu: ela não estava sentada no dito cujo? O fio do carregador da bateria tem quase três metros de comprimento, o que permite que ela recarregue o aparelho e continue acessando o WhatsAap. Mas pense numa mulher zangada: qualquer coisa que a tire do sério, ela “roda a baiana”.

Rodar a baiana? Taí um bom tema para a próxima crônica, já que publicaram quase todos os contratos secretos naquela Repartição...

*Arthur Teixeira Júnior é colaborador

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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