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Procurador Geral de Justiça do Piauí quer extinção da promotoria de defesa da mulher, diz Promotor

"Essa informação não procede", negou o Procurador Augusto Cézar de Andrade ao ser indagado pela reportagem do GP1 sobre extinção da Promotoria.

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarFrancisco de Jesus Lima, Promotor de Justiça do Piauí(Imagem:Divulgação)Francisco de Jesus Lima, Promotor de Justiça do Piauí
O Procurador Geral de Justiça do Estado do Piauí – Augusto Cézar de Andrade teria editado a resolução administrativa nº 003, de 14 de junho de 2010 – CPJ/PI, que visa extinguir a Promotoria Criminal Especializada de Defesa da Mulher em Teresina.

O GP1 falou com o Promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima, que revelou que o ato do Procurador Geral é desconexo com a realidade brasileira e traduz descompromisso com as famílias, base social do Estado.

“Enquanto o Ministério Público Nacional busca a implantação das promotorias especializadas, no Piauí o Procurador Geral trata o assunto com indiferença, visando destruir todo um trabalho de conscientização no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher o Procurador Geral de Justiça do Piauí quer extinção da promotoria de defesa da mulher, não se poderia esperar algo diferente daqueles que, contrariando os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, assaltam os cofres públicos e recebem, em seu contracheque, quantia superior a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). Buscarei, através de reclamação junto ao Conselho Nacional do Ministério Público, preservar minhas naturais atribuições, com base no princípio constitucional da inamovibilidade, pois as atribuições do promotor de justiça não devem ficar ao líbito de autoridades descompromissadas com os reclames sociais” – disparou o promotor.

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarProcurador Augusto Cézar(Imagem:Divulgação)Procurador Augusto Cézar
Outro lado


Procurado pelo GP1, o Procurador Geral de Justiça do Piauí, Augusto Cézar de Andrade, negou a informação que queira a extinção da Promotoria Criminal Especializada de Defesa da Mulher e arrematou: “Essa informação não procede, pergunte para o promotor [Francisco de Jesus] de onde surgiu essa informação”.
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