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Cobrança extra na conta de luz deve ser reduzida em 2016

A meta só será possível se até o mês de maio, os reservatórios das hidrelétricas atingirem um bom nível.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Thiago de Barros Correia, comunicou nesta quarta-feira (4), que a expectativa para maio de 2016 é derrubar a bandeira vermelha das tarifas de energia. A cor da bandeira é responsável por deixar as contas de luz mais caras. A meta só será possível se até o mês de maio, os reservatórios das hidrelétricas atingirem um bom nível.

De acordo com a Veja, o diretor ainda informou se Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) fizesse a gestão do setor elétrico apenas por modelos computacionais, a conta de luz já poderia estar com bandeira amarela. Porem, devido à necessidade de poupar água dos reservatórios das hidrelétricas, o ONS tem mantido as usinas térmicas em operação.

Imagem: DivulgaçãoA meta só será possível se até o mês de maio, os reservatórios das hidrelétricas atingirem um bom nível.(Imagem:Divulgação)A meta só será possível se até o mês de maio, os reservatórios das hidrelétricas atingirem um bom nível.

Com a seca, as hidrelétricas passaram a gerar menos energia e as térmicas, cujo custo de geração é mais caro, foram acionadas. Com isto, a energia ficou mais cara no país.

Sistema de bandeiras


No começo deste ano, a Aneel implantou um sistema de bandeiras tarifarias para sinalizar o custo de geração de energia para o consumidor.

De acordo com o G1, o sistema vale para todo país com exceção dos estados do Amazonas, Amapá e Roraima, pois estes estados ainda não estão interligados como sistema nacional de energia elétrica.

Significado das cores


A bandeira verde significa "custos baixos" para gerar a energia e nenhum acréscimo na tarifa.

A bandeira amarela, por sua vez, indica um sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. A tarifa sobe mais R$ 1,50 a cada 100 kWh.

A bandeira vermelha sinaliza que a oferta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração, como, por exemplo, o acionamento de grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas. A tarifa sofre um acréscimo de R$ 4,50 a cada 100 kWh.

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