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Caminhoneiros protestam e pedem renúncia da presidente Dilma

O movimento é organizado por caminhoneiros autônomos e não tem previsão de acabar.

Na madrugada desta segunda-feira (9) um grupo de caminhoneiros iniciou protestos em rodovias e avenidas em pelo menos nove Estados. O movimento foi organizado por caminhoneiros autônomos desvinculados dos sindicatos e pede a renúncia da presidente Dilma Rousseff. Os protestos não tem previsão de acabar.


Segundo a Polícia Rodoviária Federal, no Rio Grande do Norte, próximo à cidade de Mossoró, há um bloqueio com cerca de 50 caminhoneiros. O trânsito está liberado apenas para emergências e carros de passeio.

No Rio de Janeiro, segundo a Concessionária Nova Dutra, o boqueio atinge o quilômetro 273,5 no sentido São Paulo. Apenas a faixa da esquerda está liberada.

No Tocantins a BR 153 está parcialmente interditada e em Minas Gerais as rodovias BR 381 (do quilômetro 359 ao 513), a BR 262 (no quilômetro 412) e a BR 40 (no quilômetro 627) estão interditadas.

Na Bahia, no município de Capim Grosso, caminhoneiros interditaram o quilômetro 230 da BR 407 e queimaram pneus.


No Paraná há manifestações em cinco pontos da BR 376, na altura das cidades Paranavaí, Nova Esperança, Apucarana e Califórnia. Em Santa Catarina o quilômetro 122 da BR 280 está bloqueado parcialmente e apenas automóvel e ônibus podem passar normalmente.

Motivação

Segundo Ivar Luiz Schmidt, organizador do evento, não há previsão para o fim da greve. “Ficaremos paralisados até que a presidente Dilma Renuncie”, afirmou. Em fevereiro, Ivar foi líder da paralisação que afetou a distribuição de combustível pelo país.

Em fevereiro o grupo pedia redução do preço do óleo dieses, criação do frete mínimo e liberação de crédito subsidiado para os transportadores. "As reivindicações (de fevereiro) não foram atendidas. Agora não queremos negociar, não aceitaremos acordo. Queremos a renúncia da presidente", afirmou Schmidt.

Apoio

O protesto dos caminhoneiros não tem apoio de entidades que reúnem profissionais da categoria. Em nota a Confederação Nacional dos Transportes Autônomos afirmou que não concorda com a mobilização já que a pauta não tem relação com os problemas específicos da categoria. A União Nacional dos Caminhoneiros também discorda dos bloqueios.

"Os sindicatos entendem que o governo federal tem dificuldades para cumprir todas as requisições. Por, isso não aderimos à greve", afirmou Norival de Almeida Silva, presidente da Federação dos Caminhoneiros de Carga em Geral do Estado de São Paulo.

Resposta do governo

Em entrevista coletiva, o ministra da Comunicação Social, Edinho Silva afirmou que o movimento pretende apenas desgastar o governo politicamente.

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