Fechar
GP1

Brasil

Fernando Segóvia diz que a corrupção no Brasil é "sistêmica"

Segóvia assumiu o comando da PF nesta semana, substituindo Leandro Daiello, que estava no cargo desde 2011.

Fernando Segóvia, novo diretor-geral da Polícia Federal, avaliou que a corrupção no Brasil é "sistêmica" e, por isso, explicou que o seu objetivo é "ampliar" as operações de combate a esse tipo de prática. A avaliação foi feita nesta sexta-feira (10), em entrevista à TV Globo.

"Pode ter uma única certeza: que a corrupção nesse país ela é sistêmica, mas existe a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e vários outros órgãos que combatem a corrupção nesse país, e a gente pretende continuar cada vez mais forte nesse combate", declarou.

Segóvia assumiu o comando da PF nesta semana, substituindo Leandro Daiello, que estava no cargo desde 2011. A nomeação do novo diretor-geral já foi publicada no "Diário Oficial da União".

  • Foto: Zeca RibeiroFernando SegóviaFernando Segóvia

"A Lava Jato, na realidade, ela é uma das operações de combate à corrupção no país. O que a Polícia Federal pretende é justamente ampliar, aumentar o combate à corrupção. Então, não será só uma ampliação, uma melhoria na Lava Jato, será em todas as operações que a Polícia Federal já vem empreendendo, bem como ainda ampliar, quer dizer, criar novas operações", disse Segóvia.

As declarações foram dadas no Ministério da Justiça, logo após Segóvia assinar o termo de posse. A expectativa é que o novo diretor-geral da PF se encontre, ainda nesta sexta, com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Questionado sobre a operação Lava Jato, o novo-diretor geral disse que pretende dar continuidade aos trabalhos realizados: “Essa questão a gente está começando a trabalhar agora dentro de um processo de transição natural dentro da Polícia Federal. A Polícia Federal está tranquila, já tive reuniões com todos os atuais diretores, todos os atuais superintendentes regionais e todos estão tranquilos. A gente pretende continuar o trabalho da Polícia Federal e as mudanças serão feitas paulatinamente e, com certeza, sempre tem gente que está cansada e quer sair e tem gente que está nova e quer começar um trabalho. Então, é natural substituições", afirmou.

Desde que Segóvia foi anunciado novo diretor-geral da PF, algumas mudanças passaram a ser articuladas na corporação. O diretor executivo da PF, Rogério Galloro, por exemplo, será o novo secretário nacional de Justiça. Galloro era o favorito do ministro da Justiça, Torquato Jardim, para assumir a Polícia Federal.

Para o lugar de Galloro, o nome mais cotado é o do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Vilmar Lacerda, que tentou se eleger deputado em 2014 pelo PMDB.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.