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Raquel Dodge investiga suspeita de compra de decisões pela J&F

A procuradora Raquel Dodge, pretende apurar a compra de decisões judiciais pela J&F. Os indícios são uma conversa do diretor jurídico da empresa com uma advogada por meio de aplicativo de me

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao ministro do Supremo Tribunal (STF), Ricardo Lewandowski, um pedido para que ele reconsidere a decisão de arquivar uma apuração prévia sobre suspeitas de que a empresa JBS tenha tentado comprar decisões favoráveis em tribunais, entre eles o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No mês passado a revista Veja mostrou mensagens trocadas em um aplicativo entre Francisco de Assis, diretor jurídico da J&F, e Renata Gerusa Prado Araújo, advogada que trabalha para a empresa, em que sugerem estratégia para conseguirem decisões favoráveis.

  • Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão ConteúdoRaquel DodgeRaquel Dodge

Por conta da suspeita, Raquel Dodge pediu para que o ministro fizesse uma apuração sobre o caso e periciasse o material. Caso os áudios possam ser utilizados, haverá abertura de inquérito. Lewandowski negou o pedido alegando que Dodge não apresentou indícios de autoria e materialidade que justificassem abertura da investigação.

Dogde questionou a decisão do ministro e afirmou que os indícios só podem ser apontados caso a investigação seja aberta. As mensagens trocadas entre o Francisco de Assis e a advogada não incluem conversa com ministros do STJ e não há certeza de que as promessas de compra de decisão tenham sido feitas ou pagas. O Ministério Público Federal pretende avançar na apuração para saber se podem levar a um fato novo ou se as suspeitas não serão comprovadas.

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