Fechar
GP1

Brasil

Wellington Dias afirma que Janja o ajudou a permanecer em ministério

Primeira-dama teve um posicionamento firme de que a pasta não deveria ser dividida com o Centrão.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, revelou nesta quarta-feira (27), que a primeira-dama, Janja da Silva, foi decisiva para mantê-lo no cargo, que era cobiçado por partidos do Centrão, como o PP e o Republicanos. A declaração foi feita em entrevista ao UOL.

Quando questionado sobre a influência de Janja em sua permanência no cargo, o senador licenciado afirmou que a primeira-dama teve um posicionamento firme de que a pasta não deveria ser dividida para acomodar o Centrão.

Foto: Reprodução/TwitterWellington Dias e a primeira-dama Janja da Silva
Wellington Dias e a primeira-dama Janja da Silva

“Sou grato a ela. A Janja, pouca gente que sabe, ela tem a experiência de trabalhar profissionalmente na rede do SUAS [Secretaria Nacional de Assistência Social], é conselheira. Sou grato pela amizade, pela posição. O Brasil deve a ela a posição de também dizer, "se dividir [o ministério], vai dar errado”, disse Dias.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social era alvo de interesse do Republicanos e do PP, que pressionavam por mais espaço no governo. A possibilidade de a pasta ser fatiada chegou a ser discutida, mas não avançou. Wellington Dias é filiado ao PT e está no comando do ministério desde o início do mandato de Lula.

No começo deste mês, o presidente fez uma reforma ministerial para tentar obter mais apoio no Congresso. Ele trocou os ministros do Esporte e de Portos e Aeroportos por parlamentares do PP e do Republicanos, respectivamente. Ele também criou um novo ministério, de Micro e Pequenas Empresas, e nomeou Márcio França (PSB), que era o titular de Portos e Aeroportos, para o cargo.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.