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Preço da cenoura aumenta mais de 40% em janeiro, diz IBGE

O El Niño, que afeta a distribuição das chuvas no território, agravou a situação no início de 2024.

Os alimentos ficaram mais caros para o consumidor brasileiro em janeiro de 2024, com a inflação da alimentação no domicílio acelerando para 1,81%, segundo dados do IPCA, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior alta foi registrada pela cenoura, com um aumento de 43,85%, seguida pela batata-inglesa, com um aumento de 29,45%. O fenômeno climático El Niño, que afeta a distribuição das chuvas no território, agravou a situação no início de 2024.

Regiões como o Sudeste sofreram ondas de calor intenso nos últimos meses, enquanto o Sul enfrentou fortes tempestades. Esses eventos climáticos dificultam o cultivo no campo e reduzem a oferta de mercadorias na cidade, pressionando a inflação dos alimentos.

Foto: Lucas Dias/GP1Clientes escolhem verduras e frutas
Clientes escolhem verduras e frutas

Além da cenoura e da batata-inglesa, outros alimentos registraram altas significativas de preços. A manga teve um aumento de 23,35%, o maracujá de 22,06%, a laranja lima de 21,16%, o repolho de 16,68%, o açaí de 14,96%, o inhame de 14,78%, o feijão-fradinho de 11,70% e o abacaxi de 10,31%. A banana-prata e o feijão-carioca, preferidos dos brasileiros, tiveram aumentos de 10,01% e 9,70%, respectivamente.

Outros produtos tradicionais da mesa do consumidor, embora não estejam no topo da lista de aumentos, também ficaram mais caros. É o caso do arroz, que subiu 6,39% em janeiro, influenciado pelo clima adverso e pela preocupação com a nova safra.

No entanto, nem todos os alimentos tiveram aumentos de preços. O limão, por exemplo, teve uma queda de 20,54% nos preços em janeiro, a maior redução entre os 377 subitens do IPCA, seguida pela abobrinha, que teve uma queda de 17,95%.

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