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Prefeito ‘tiktoker’ ironiza PF: “encontraram bolo de cenoura e o pókemon que meu filho ama”

Gestor afirmou que a ação teria ocorrido após lançar pré-candidatura à presidência da República.

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), ironizou a operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (10), que teve como alvo sua residência, o gabinete e a sede da Prefeitura. Em vídeo nas redes sociais, o gestor afirmou que a ação teria ocorrido após o lançamento de sua pré-candidatura à presidência da República, alegando perseguição política.

“Foi só eu lançar minha pré-candidatura a presidente da República, pontuar em terceiro lugar nas pesquisas internas, em segundo lugar para o Governo de Estado, mandaram a Polícia Federal aqui em casa por causa da denúncia, da denúncia, da denúncia e acharam algumas coisas aqui em casa. Bolo de cenoura, Nutella e o Pokémon que o meu filho tanto ama. Sabe o que eu vou fazer? Eu vou mudar minha pré-candidatura agora, eu vou intensificar mais ainda. Eu não tenho medo de você presidente Lula e de nenhuma outra autoridade que está incomodada com a nossa ascensão. Nós vamos mudar esse país, nós vamos mudar a qualidade de vida da população. Vem morar em Sorocaba, vamos juntos fazer dessa cidade a melhor cidade do Brasil para se viver e do Brasil, o melhor país do mundo para se viver”, declarou o prefeito.

A operação da Polícia Federal, batizada de Copia e Cola, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos da saúde em Sorocaba, interior de São Paulo. Ao todo, foram expedidos 28 mandados de busca e apreensão em diversos municípios de São Paulo e também na Bahia. As investigações apontam indícios de favorecimento na contratação de uma Organização Social (OS) para gerir serviços de saúde, além de suspeitas de lavagem de dinheiro e movimentações financeiras incompatíveis com a origem dos recursos.

Durante a operação, os policiais apreenderam cerca de R$ 600 mil em espécie, parte do valor encontrada dentro de uma caixa no porta-malas de um carro. Os mandados foram cumpridos em locais ligados aos investigados, como a casa e o gabinete do prefeito Rodrigo Manga, a Secretaria Municipal de Saúde, o Diretório Municipal do Republicanos e imóveis relacionados aos ex-secretários Vinicius Rodrigues (Saúde) e Fausto Bossolo (Governo e Administração). A operação mobilizou mais de 100 agentes da Polícia Federal.

As investigações começaram em 2022, após o surgimento de indícios de irregularidades nos contratos firmados com a OS. A Justiça determinou o sequestro de bens e valores até o limite de R$ 20 milhões, além da suspensão da organização investigada de firmar novos contratos com o poder público. As cidades onde ocorreram as ações incluem, além de Sorocaba, municípios como São Paulo, Santo André, Santos, Osasco, São Bernardo do Campo e Vitória da Conquista, na Bahia.

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