O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou, por meio de uma medida provisória enviada ao Congresso Nacional, uma mudança na tabela do Imposto de Renda (IR). As novas regras entram em vigor a partir de maio e alteram apenas as duas primeiras faixas de contribuição.
Com a atualização, a faixa de isenção subiu de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80, um reajuste de 7,5%. Já a segunda faixa, que aplica uma alíquota de 7,5%, passa a abranger rendimentos entre R$ 2.428,81 e R$ 2.826,65 — um aumento de 7% no valor inicial.

As demais faixas permanecem as mesmas. A alíquota de 15% segue aplicada a salários entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05. Para rendimentos entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68, a alíquota continua sendo de 22,5%, enquanto valores acima disso seguem sujeitos à alíquota máxima de 27,5%.
Mesmo quem se encontra nas faixas mais altas será beneficiado, já que o modelo do IR é progressivo — ou seja, o imposto é calculado separadamente para cada faixa de rendimento. Com o aumento da faixa de isenção, o valor total de imposto pago tende a ser reduzido para todos os contribuintes.
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