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Governo Lula bate recorde de gastos com viagens no 1º trimestre de 2025

Valor de R$ 789 milhões supera os maiores registros anteriores, inclusive os da gestão Dilma Rousseff.

O Governo Federal gastou R$ 789,1 milhões com diárias, passagens e locomoção no primeiro trimestre de 2025, o maior valor registrado na série histórica iniciada em 2011. O número representa um aumento real de 29,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando os gastos somaram R$ 611 milhões. Os dados constam no relatório do resultado primário de março, divulgado pelo Tesouro Nacional.

Entre janeiro e março deste ano, apenas as despesas com diárias chegaram a R$ 449,1 milhões — alta de 26,1% sobre o mesmo período do ano anterior. O valor supera o recorde anterior de R$ 417,5 milhões, registrado no primeiro trimestre de 2014, durante o Governo Dilma Rousseff. Já os gastos com passagens e locomoção alcançaram R$ 340 milhões, um aumento de 33,4%, também superando o recorde de R$ 311,3 milhões da gestão Dilma.

As viagens internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contribuíram para o avanço das despesas. Até março, ele passou 96 dias fora do Brasil, com passagens por Japão e Vietnã em março, além do Vaticano, onde esteve no fim de abril para o funeral do Papa Francisco. Ao todo, Lula soma 98 dias no exterior desde o início de seu terceiro mandato. Nesta terça-feira (6), ele embarca para Moscou, onde participará das celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória. A primeira-dama Janja viajou com antecedência, na última sexta-feira (2).

No acumulado dos primeiros trimestres de 2023, 2024 e 2025, os gastos com viagens do Governo Federal já chegam a R$ 2 bilhões — 52,1% a mais do que os R$ 1,3 bilhão gastos durante os quatro anos do Governo Jair Bolsonaro. A expansão dessas despesas está relacionada, entre outros fatores, à ampliação da estrutura ministerial, que passou de 23 para 38 pastas, aumentando os custos operacionais.

Durante a gestão Bolsonaro, as restrições a viagens e a contenção de deslocamentos contribuíram para a redução dos gastos. O menor valor da série histórica foi registrado no primeiro trimestre de 2021, com R$ 195,3 milhões. Em 2022, houve uma elevação de 59,2% em relação ao ano anterior.

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