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Justiça dá 48 horas ao INSS para explicar fraudes bilionárias

Pedido foi protocolado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e pelo vereador Guilherme Kilter.

Na quarta-feira (07), a Justiça Federal determinou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Governo Federal têm o prazo máximo de 48 horas para se manifestar sobre as fraudes bilionárias envolvendo descontos irregulares em aposentadorias e pensões.

A decisão atende a um pedido de ação popular apresentado pelo vereador Guilherme Kilter (Novo), de Contagem (MG), e pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). O despacho foi assinado pelo juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, que também concedeu o mesmo prazo para a manifestação do Ministério Público Federal (MPF) sobre o caso.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência BrasilSede do INSS
Sede do INSS

Piauí entre os mais afetados

O vereador Pedro Alcântara (Podemos) afirmou, na manhã desta quarta-feira (07), que o Piauí está entre os estados mais atingidos pelo esquema fraudulento envolvendo o INSS. Em entrevista, ele classificou a situação como uma das mais graves já registradas no estado.

“O Piauí é campeão nesse rombo de R$ 3 bilhões dos aposentados. Ninguém vai calar essa voz”, declarou o parlamentar.

Fonteles garante que beneficiários não serão prejudicados

O governador Rafael Fonteles (PT) também se pronunciou sobre o escândalo, na última sexta-feira (02), após a deflagração de uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU). A investigação revelou um esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários, aplicados sem autorização dos segurados.

Fonteles garantiu que nenhum beneficiário será lesado. “Ninguém vai sair prejudicado por causa desses descontos indevidos. Reforço, mais uma vez, essa postura republicana do nosso presidente Lula, que está tratando o caso com total responsabilidade”, afirmou.

Reação do Governo Federal

O escândalo aumentou a pressão sobre o Governo Federal. O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi exonerado após se tornar alvo das investigações. Já o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão na última sexta-feira (02), em meio à forte repercussão do caso.

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