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Coronavírus no Piauí

Wellington Dias afirma que Rússia suspendeu envio da Sputnik V

Segundo o gestor, o envio foi suspenso porque o país não recebeu do Brasil autorização para exportação.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou na tarde desta quinta-feira (29) que o Governo Russo suspendeu o envio do lote com cerca de 1 milhão de doses da vacina Sputnik V, contra a covid-19, que estava previsto para chegar essa semana em seis estados do Nordeste do Brasil.

Segundo Wellington Dias, o envio das doses da vacina foi cancelado porque a Rússia não recebeu do Brasil autorização excepcional para a exportação do imunizante. A informação foi repassada ao gestor durante reunião com o Governo da Rússia nessa quarta-feira (28), representado pelo embaixador Aleksei, com o fundo soberano Russo, Ministério da Saúde da Rússia e governadores do Nordeste.

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“A Rússia afirma e reafirma que tem vacina disponível e quer ajudar a salvar vidas no Brasil nesse contrato que tem com o estados e também sendo mantido o contrato com o Ministério da Saúde. Eles também disseram que não fizeram a entrega nesta semana, que estava prevista, porque não teve no Brasil a licença excepcional de informação como é necessário”, disse o governador.

“O Governo da Rússia afirma que quer cumprir o regramento brasileiro e que tem lote necessário para já fazer na próxima semana a primeira entrega e está à disposição para qualquer esclarecimento por parte do Brasil”, ressaltou.

Solução para o impasse

O presidente do Consórcio Nordeste indicou três pontos essenciais para resolver o impasse em relação a entrega do imunizante Russo: um acordo com o Ministério da Saúde, a autorização da Anvisa e a concessão de licença excepcional para importação da Sputnik.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciou na tarde desta quinta-feira (29), que o Governo Russo suspendeu o envio do lote com cerca de 1 milhão da vacina Sputnik V. #PortalGP1 #GP1 #WellingtonDias #Sputnik

Posted by GP1 - O 1º Grande Portal de Notícias do Piauí on Thursday, July 29, 2021

“Temos três pontos para solução, o primeiro: um contrato revisado pelo Ministério da Saúde e a representação dos estados brasileiros pronto para assinatura, aguardando os estados que seja celebrado acordo entre o Ministério da Saúde e os estados que compraram a vacina Sputnik; segundo, a autorização da Anvisa para uma proposta que a própria Anvisa fez para que a Fiocruz, por meio do Instituto Nacional de Controle em Saúde possa avaliar a vacina Sputnik; terceiro, a garantia de que a gente tenha a licença excepcional liberada para importação, para que a vacina possa entrar no Brasil, com isso a gente garante mais vacina para salvar vidas”, finalizou Wellington Dias.

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