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Economia e Negócios

Banco Mundial diz que Brasil só deve crescer em 2017

Em junho, o banco mundial acreditava que o Brasil voltasse a crescer em 2016.

O Banco Mundial (Bird) divulgou nesta quarta-feira (6) um relatório que estima que o Produto Interno Bruto do Brasil deve sofrer recuo de 2,5% em 2016. Essa taxa representa uma piora drástica frente às previsões feitas em junho de 2015, quando o banco esperava um crescimento de 1,1% no PIB deste ano.
Imagem: Reprodução/UolBanco Mundial diz que Brasil só deve crescer em 2017(Imagem:Reprodução/Uol)Banco Mundial diz que Brasil só deve crescer em 2017

O Bird acredita que a economia brasileira tenha sofrido uma contração de 3,7% em 2015. No relatório, a queda prevista era de 1,3%. Os dados oficiais serão divulgados em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa é que o Brasil cresça com uma expansão de 1,4% em 2017. Em 2018 deverá crescer 1,5%, com menos preocupação sobre a inflação e melhora nas contas do governo. A porcentagem é bem menor do que os 2% esperado em junho.

"A tranquilização eventual dos temores da inflação e a redução dos déficits fiscais diminuirão a necessidade de maior aumento da taxa de juros e de cortes na despesa pública e deverão preparar o caminho para o retorno ao crescimento em 2017", afirmou a entidade.

"O Brasil continua a lutar com incertezas políticas, enquanto o governo enfrenta obstáculos para a austeridade fiscal no Congresso. A estimativa, ainda assim, assume que uma re-ancoragem das expectativas de inflação e uma redução do déficit fiscal vão reduzir a necessidade de maior aperto monetário e fiscal".

Em 2016 o Brasil só deve ter desempenho “menos pior” do que a Venezuela, que tem previsão de contratação de 4,8%.

Brasil e Venezuela

"Essa redução da atividade vem da combinação de fatores globais e domésticos, particularmente da queda contínua nos preços das commodities", informa o relatório.

"Alguns governos tiveram que realizar apertos monetários [alta nas taxas de juros, como o Brasil], agravando a desaceleração econômica. Grandes economias da América do Sul também têm sofrido com desafios macroeconômicos severos, que erodiram a confiança dos consumidores e dos investidores, contribuindo para a queda na produção regional em 2015", diz o texto.

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