Resultados negativos no mercado em Nova York tiram o fôlego do Ibovespa, enquanto o dólar segue refletindo o cenário interno mais positivo após a aprovação da reforma da Previdência no Senado e com perspectivas de mais cortes da Selic. Apesar da queda, a Bolsa paulista consegue se sustentar nos 107 mil pontos.
Às 12h05, o dólar à vista estava era cotado a R$ 4,0106, com queda de 0,55%, depois de chegar à mínima de R$ 3,9995, diante da perspectiva de entrada de um volume alto de dólares para o megaleilão de petróleo, marcado para 6 de novembro e que pode atrair mais de R$ 100 bilhões pelos cálculos do governo.
O Ibovespa caía 0,27%, chengado aos 107.251,89 pontos. As ações de Vale e Petrobrás seguem em baixa antes da divulgação dos balanços trimestrais e apesar da alta do petróleo e do minério de ferro. Ambas divulgam resultados do terceiro trimestre após o fechamento do pregão.
As ações das siderúrgicas como Usiminas, Gerdau e CSN também caíam. O minério de ferro negociado no porto de Qingdao, na China, fechou em leve alta de 0,18%. O petróleo tinha alta de ao redor de 0,88% em Nova York e Londres.
As negociações comerciais entre Estados Unidos e China seguem no radar dos investidores. A agência de notícias Bloomberg informou nesta manhã que a China pretende comprar pelo menos US$ 20 bilhões em produtos agrícolas americanos em um ano se assinar o acordo parcial com os EUA e poderia considerar aumentar ainda mais as compras nas próximas rodadas de negociações, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.
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