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Economia e Negócios

Dólar atinge novo recorde de cotação na abertura e já ultrapassa R$ 5,45

Moeda americana possui valorização superior a 35% em 2020; no começo do ano, cotação estava perto de R$ 4.

O dólar abriu as negociações desta quinta-feira, 23, em alta maior que 0,7%, cotado a R$ 5,45. Poucos minutos depois, já renovava o maior valor nominal, quando não se desconta a inflação, R$ 5,46.

O patamar de R$ 5,40 foi atingido na quarta-feira, 22, pela primeira vez. A valorização da moeda dos Estados Unidos é superior a 35%. A primeira vez que os 30% de variação foram alcançados foi em 18 de março, quando a barreira de R$ 5,20 foi quebrada pela primeira vez. Desde então, o real tem sofrido forte depreciação, se mantendo, se não acima de 30%, próximo a ele.

O euro também tem se valorizado muito frente ao real. Nesta quinta, a cotação está em R$ 5,81, uma valorização de 29% em relação ao início do ano. Para se ter uma ideia, o valor da moeda oficial da União Europeia era de R$ 4,50 no primeiro dia de 2020. No pregão desta quinta, inclusive, a moeda europeia atingiu seu máximo histórico nominal, R$ 5,90.

Mercados internacionais

As Bolsas de Ásia e Europa ensaiam um segundo dia consecutivo de altas após, no começo da semana, terem despencado por conta do colapso de preços do petróleo, cotado de maneira negativa (-US$ 37,63) pela primera vez na história.

Neste momento, a commodity, mesmo que ainda muito barata, se recupera do giganesco recuo. O índice WTI, negociado em Nova York, nos Estados Unidos, que ficou negativado, estava em US$ 15,28, por volta das 5h, no horário de Brasília, desta quinta-feira, 23. Já o Brent, cotado em Londres, na Inglaterra, estava, no mesmo horário, em US$ 21,97.

Mercado de olho

Dados de atividade fracos na Europa limitam uma melhora das bolsas da região e dos futuros de Nova York com mais um dia de alta acentuada do petróleo. Os índices de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, Alemanha e Reino Unido atingiram as mínimas históricas e o PMI dos Estados Unidos será monitorado de perto, juntamente com os pedidos de auxílio-desemprego.

No Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fica no foco, com sua participação em mais um evento de um grande banco fechado à imprensa.

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