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Economia e Negócios

Governo Federal reduz imposto de importação sobre insumos industriais

A redução tarifária para esses produtos levou em consideração os problemas de abastecimento.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia aprovou nesta quarta-feira, 3, a redução do Imposto de Importação para insumos industriais como glifosato e resinas plásticas. A medida entra em vigor na sexta-feira, 5 de agosto.

No caso do glifosato e seu sal de monoisopropilamina, a tarifa foi reduzida de 9,6% para 3,8%; o imposto dos copolímeros de etileno e alfa-olefina foi reduzido de 11,2% para 3,3%; a resina PVC-S teve queda de 11,2% para 4,4%.

No caso da resina PP (copolímero de propileno), o Imposto de Importação diminuiu 11,2% para 4,4% e para a Resina PET a queda foi de 11,2% para 4,2%.

O glifosato, usado para matar ervas daninhas e outras pragas no agronegócio, é um dos produtos que mais encareceu nos últimos meses. Como mostrou o Estadão/Broadcast, o produto encareceu quatro vezes.

Segundo o Ministério da Economia, a redução tarifária para esses produtos levou em consideração os problemas de abastecimento em certas cadeias produtivas, com diferentes graus de severidade, e de significativos aumentos de custos dos insumos de outras cadeias.

Guedes volta a falar em zerar IPI

Nesta quarta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a afirmar que o governo pretende zerar o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Ele também defendeu a reforma do Imposto de Renda, que aguarda votação do Senado. As declarações foram feitas durante o evento Expert, da XP.

Segundo o ministro, o fim do IPI ajudará no processo de reindustrialização do Brasil. Na última semana, o governo federal oficializou redução de 35% do imposto cobrado sobre produtos que não são fabricados na Zona Franca de Manaus. A medida foi antecipada pelo Estadão/Broadcast em 21 de julho. O texto ainda traz redução adicional do IPI incidente sobre automóveis, de 18% para 24,75%.

Guedes também declarou que a reforma do IR é importante porque os mais ricos não pagam impostos quando recebem dividendos. A proposta já foi aprovada pela Câmara e aguarda deliberação da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado antes de seguir para o plenário.

“Quem tiver renda de meio milhão vai pagar 15% de imposto, menos que seu funcionário paga. Você não tem que ter vergonha de ser rico, mas de não pagar imposto. Vamos taxar lucros e dividendos de apenas 60 mil pessoas [no Pais]”, afirmou.

O ministro também voltou a afirmar que o governo tem rigor com as contas públicas, voltará a registrar um superávit fiscal em 2022 e que o crescimento econômico não será maior diante da alta de juros pelo Banco Central.

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