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Economia e Negócios

Contas externas do Brasil têm deficit de US$ 3,6 bilhões em julho

Contas externas são formadas pelo comércio exterior, pelos serviços e pelas rendas que o país troca.

O Brasil teve um déficit de US$ 3,6 bilhões nas contas externas em julho de 2023, uma melhora em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo negativo foi de US$ 5,3 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nessa sexta-feira (25). As contas externas são formadas pelo comércio exterior, pelos serviços e pelas rendas que o país troca com o resto do mundo.

O principal fator que contribuiu para a redução do déficit foi o aumento do superavit comercial, que passou de US$ 7,6 bilhões em julho de 2022 para US$ 10,4 bilhões em julho de 2023. Isso significa que as exportações brasileiras superaram as importações em US$ 10,4 bilhões no mês. O resultado foi favorecido pela alta dos preços das commodities e pela recuperação da demanda internacional.

Por outro lado, os serviços e as rendas, tiveram déficits maiores em julho de 2023 do que em julho de 2022. O déficit em serviços, que inclui gastos com viagens, transportes e aluguel de equipamentos, foi de US$ 2,1 bilhões, contra US$ 1,5 bilhão no mesmo mês do ano anterior. O déficit em rendas, que engloba remessas de lucros, juros e dividendos para o exterior, foi de US$ 11,9 bilhões, ante US$ 11,4 bilhões em julho de 2022.

No acumulado de 12 meses, o déficit nas contas externas somou US$ 51,067 bilhões, o equivalente a 2,52% do PIB estimado pelo Banco Central. Em junho, esse percentual havia sido de 2,64% e em julho de 2022, de 2,71%. Isso indica que o Brasil está menos dependente do financiamento externo para equilibrar suas contas. O déficit em transações correntes é a diferença entre a entrada e a saída de dólares do país.

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