Caroline Vitorino
O Assaí Atacadista anunciou uma revisão em seu plano de expansão para o ano de 2026, reduzindo pela metade a previsão inicial de novas lojas. A expectativa, que era inaugurar ao menos 20 unidades no período, foi ajustada para 10 estabelecimentos.
Apesar da redução nas metas de 2026, a companhia manteve o cronograma de abertura de 10 novas lojas em 2025, conforme apontado no relatório de resultados financeiros divulgado ao mercado. Entre janeiro e março deste ano, o Assaí registrou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado superior a R$ 1 bilhão.
No mesmo documento, o Assaí informou que, em setembro de 2024, a Receita Federal determinou o arrolamento de bens da empresa no valor de mais de R$ 1 bilhão. A decisão está relacionada a contingências tributárias herdadas do Grupo Pão de Açúcar, de quem o Assaí foi separado.
Segundo nota da empresa, o arrolamento é uma medida administrativa que permite à Receita Federal acompanhar possíveis transferências de bens de contribuintes com débitos em discussão. Apesar de não haver solidariedade automática entre as empresas pelos passivos anteriores à separação, a legislação permite que, em determinadas situações, a responsabilidade solidária seja aplicada.
O Assaí afirmou ainda que o Grupo Pão de Açúcar é o responsável legal por R$ 11,6 bilhões de um total de R$ 12,9 bilhões em contingências tributárias vinculadas ao processo de cisão.
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