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Eleições 2018

Wellington Dias pede que membros do PT não julguem Ciro Nogueira

"Já vi tantas pessoas próximas e algumas pessoas distantes e de diferentes partidos de serem caluniados, de serem denunciados, execrados e lá na frente a pessoa prova a sua inocência", afirmo

Em entrevista ao GP1, o governador Wellington Dias (PT) pediu que os membros do Partido dos Trabalhadores não julguem o senador Ciro Nogueira (Progressistas), que faz parte da sua chapa majoritária e que foi alvo da Polícia Federal no dia 24 de abril, que cumpriu mandados de buscas e apreensão no seu gabinete e residências.

O presidente do diretório municipal do PT de Picos, Zacarias Teixeira, já afirmou que os petistas do município não votam em Ciro Nogueira, mesmo estando na chapa do partido. O fato de ser alvo de investigações, sua atuação no Congresso e por ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, são alguns dos motivos.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1Governador Wellington DiasGovernador Wellington Dias

Questionado sobre esse posicionamento, Wellington disse que era importante não fazer julgamentos. “Quem tem que tratar disso é o partido, mas eu aprendi e já disse publicamente, a não pré-julgar ninguém. Eu já fui vítima de tantas coisas que fizeram comigo. Já vi tantas pessoas próximas, algumas pessoas distantes e de diferentes partidos de serem caluniados, de serem denunciados, execrados e lá na frente a pessoa prova a sua inocência. E aí, como é que fica?”, questionou.

Ele ainda pediu que compreensão aos membros da legenda. “Então o que eu defendo é que não só as pessoas do meu partido, mas de todos os partidos, que a gente possa esperar a apresentação das defesas de qualquer um que venham a ser acusado, ter o julgamento, ter as sentenças e esperar o processo todo”, destacou.

O governador ainda cita a situação do ex-presidente Lula. “Veja a situação do Lula, pois tem o artigo 5º da Constituição que concede a ele o direito de apresentar a sua defesa em instâncias que ainda vão analisar o seu caso, e que portanto, não era para estar na prisão. Hoje no Brasil está assim, primeiro prende e depois vamos ver quem é inocente. Isso não é razoável”, afirmou.

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