Romeu Zema diz que se sente 'convocado' para as eleições de 2026

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que se sente "convocado" para a eleição presidencial de 2026, mesmo que não seja como candidato ao Palácio do Planalto. A declaração foi dada, na última segunda-feira (05), durante sua participação no programa "Pânico", da rádio Jovem Pan.

“Estou hoje à frente de Minas para fazer o que é melhor pelo estado. Se tivermos boa gestão, formos bem avaliados, talvez esse caminho possa se concretizar no futuro”, afirmou Zema ao ser questionado sobre a possibilidade de se candidatar daqui a dois anos.

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Foto: Reprodução/Instagram

Romeu Zema

Contudo, Zema disse não se preocupar com isso ainda, mas que acompanhará o melhor candidato. “Tem coisas que a Deus pertence. Uma coisa, garanto: em 2026 vou estar de prontidão para acompanhar o melhor candidato da direita, porque o que temos hoje no Brasil não dá certo e me sinto convocado automaticamente”, declarou.

O governador de Minas tem sido cotado para ser o candidato da direita em 2026 desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado pela Justiça Eleitoral, em junho passado, e ficou inelegível.

Zema também criticou a esquerda no Brasil que, segundo ele, tem pensamentos antigos e, da forma que age, “deveria propor novamente no Brasil fazer lobotomia, sangria, tratamento com choque elétrico, isso que já foi abandonado pela medicina há 50 anos”.

Reunião com Lula

Romeu Zema vai receber o presidente Lula, nesta quinta (8), em visita do petista a Belo Horizonte. Na ocasião, ele pretende conversar sobre o Bolsa Família.

Conforme Zema, foi constatado que desempregados integrantes do programa não voltam a trabalhar por medo de perderem o benefício. “Tem que ter algo automático para que a pessoa volte automaticamente ao Bolsa Família, caso perca o emprego. Para que a pessoa não tenha medo de arriscar”, disse o governador.

O governador pretende ainda conversar com Lula sobre a dívida de R$ 160 bilhões do estado com a União. “Irei recebê-lo bem. Irei passar os problemas de Minas. E vejo que, apesar de eu não ter concordância com ele, respeito é bom em todo lugar”, garantiu.