O Partido dos Trabalhadores e o PSD, principais siglas da base aliada do governador Rafael Fonteles (PT), demonstram preocupação com a possibilidade de partidos menores formarem “chapinhas” para disputar vagas na Câmara Federal nas eleições de 2026 e que essas candidaturas comprometam a estratégia do grupo de evitar “desperdício de votos”.
O GP1 apurou nos bastidores que para alcançar esse resultado, aliados defendem que apenas as duas siglas com maior estrutura e viabilidade formem chapas, evitando que legendas menores, que dificilmente atingiriam o quociente eleitoral, disputem de forma isolada.

A base aliada já definiu o objetivo de conquistar, pelo menos, cinco cadeiras para o PT e quatro para o PSD, totalizando nove das dez vagas disponíveis para o Piauí na Câmara dos Deputados.
O cálculo necessário para um partido garantir uma cadeira na Câmara dos Deputados, segundo o resultado do último pleito em 2022, foi de aproximadamente 195.748 votos. Naquela eleição, apenas o PT, o PSD e o Progressistas, que faz oposição ao Palácio de Karnak, conseguiram alcançar esse número.
A estratégia atual pretende repetir o modelo adotado em 2022, quando a base concentrou candidaturas em partidos fortes e, assim, evitou os votos ficarem espalhados. Além do foco na Câmara Federal, o planejamento da base aliada também prevê que, para a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), as candidaturas se concentrem principalmente no PT e no MDB.
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