Fábio Wellington
O programa Domingo Espetacular, da Record TV, exibiu nesse domingo (17), uma reportagem com a cantora de forró Solange Almeida. Ela compartilhou com o público os desafios enfrentados após o uso do cigarro eletrônico.
Segundo a artista, ela começou a usar o cigarro eletrônico em uma brincadeira entre amigos. Ela contou que utilizando o produto se sentia “na crista da onda”. "Vi aquela coisa bonita, que chama atenção. O odor, o sabor, tudo nele é atrativo", descreveu.
Após certo tempo, ela começou a perceber a dependência. "Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar. Eu tinha determinado que eu não iria mais cantar. Comecei a ficar com a mucosa ressecada, dificuldade para cantar e para respirar", relatou a cantora.
Por conta do uso do cigarro eletrônico, agora ela faz sessões de fisioterapia para recuperar a voz. "É um começo da nova Solange, depois desse uso indevido do cigarro eletrônico, eu quase perdi totalmente a minha voz e o meu emocional por inteiro. Me tirou do chão, de verdade", afirmou.
Dependência do produto
Solange contou ainda que chegou a ter cerca de 15 cigarros eletrônicos por mês. "Eu esperava meu marido dormir para fazer uso do cigarro. Eu acordava cedo e ia para padaria e já tinha um cigarro no meu carro. A coisa já estava fugindo completamente do meu controle. Eu não conseguia atingir os tons na mesma facilidade que eu tinha antes", disse. Além disso, ainda enfrentou depressão e crise de pânico: "Eu me vi no meio do olho do furacão, sem conseguir dormir, por causa do uso e depois em decorrência da abstinência do cigarro”, descreveu.
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