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Internacional

Ex-ministro acusa presidente Gustavo Petro de ser usuário de cocaína

Ex-chanceler relatou desaparecimento de Gustavo Petro por dois dias em Paris.

O ex-ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Álvaro Leyva, acusou publicamente o presidente Gustavo Petro de ser dependente de cocaína. Em uma carta divulgada na rede social X (antigo Twitter), Leyva relatou comportamentos do presidente que, segundo ele, seriam indícios claros de um vício.

Entre os episódios citados, Leyva destacou o suposto desaparecimento de Petro durante dois dias, em meio a uma visita oficial a Paris em 2023. Ele afirma ter confirmado, naquela ocasião, que o chefe de Estado seria “viciado”. “Como se a inteligência francesa fosse incompetente para não saber seu paradeiro”, escreveu o ex-chanceler. “Foram momentos embaraçosos para mim, tanto como pessoa quanto como seu chanceler.”

Leyva ainda mencionou outros episódios que, segundo ele, levantariam suspeitas sobre o comportamento do presidente: “Seus desaparecimentos, chegadas tardias, descumprimentos inaceitáveis, viagens sem sentido, frases incoerentes, companhias questionáveis ​​e outros descuidos seus foram registrados e continuam sendo registrados, Sr. Presidente”, disse.

Com uma trajetória política de mais de quatro décadas, Álvaro Leyva atuou como deputado, senador e ocupou diferentes cargos em administrações conservadoras. Após a eleição de Petro, em 2022, foi nomeado chanceler, cargo do qual foi afastado em janeiro de 2024 pela Procuradoria-Geral, em meio a denúncias de irregularidades em um processo de licitação para a emissão de passaportes.

Petro nega acusações e diz que passou dias em Paris com a família

O presidente Gustavo Petro, ex-guerrilheiro do M-19 e líder da esquerda colombiana, negou as acusações. Segundo ele, os dois dias em questão foram dedicados a momentos com a família, que reside na França, e a atividades culturais em Paris.

“Paris não está cheia de parques, museus e livrarias, mais interessantes do que o autor da carta, para passar dois dias? Quase tudo em Paris é mais interessante”, escreveu Petro.

A filha de Petro, Andrea Petro, também se manifestou nas redes sociais, confirmando que esteve com o pai durante todo o período em Paris.

"Cocaína não é pior que uísque", diz presidente

Essa não é a primeira vez que o presidente enfrenta esse tipo de acusação. Em 2023, ele foi alvo de rumores semelhantes, levantados por um jornalista colombiano. Na ocasião, Petro declarou: “A única coisa da qual sou viciado é em um café bem cedo.”

Ele ainda argumentou que a cocaína “não é pior do que o uísque”, insinuando que a criminalização da droga estaria mais relacionada à sua origem latino-americana do que aos seus efeitos.

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