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São Luís - Maranhão

PF desarticula esquema no financiamento de placa solar na Caixa Econômica

Um ex-gerente do banco acabou sendo preso em Portugal

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (21) a Operação Fake Solis, em São Luís-MA, com o objetivo de desmantelar uma complexa rede criminosa especializada em crimes financeiros contra a Caixa Econômica Federal no estado do Maranhão, com participação de gerentes do próprio banco.

A operação concentrou-se na desarticulação de um intricado esquema ilegal voltado à obtenção fraudulenta de contratos de energia solar, junto à Caixa Econômica. Conforme apurado, muitos clientes não tinham sequer conhecimento da contratação ou tiveram seus nomes utilizados sem autorização na fraude, cujo objetivo era a aquisição de sistemas de painéis solares.

As investigações da PF apontam que o grupo cometeu delitos como organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, fraude na obtenção de financiamento, lavagem de capitais e corrupção, todos perpetrados em detrimento da Caixa Econômica Federal.

Ao todo, foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão em residências e empresas envolvidas. Além disso, a ação resultou na decretação da prisão preventiva de um ex-gerente da Caixa Econômica Federal e para tanto, a Polícia Federal contou com a cooperação da INTERPOL no cumprimento do mandado em Portugal.

Foto: Divulgação/PF-MAEquipes da PF em cumprimento a mandados na Operação Fake Solis em São Luís-MA
Equipes da PF em cumprimento a mandados na Operação Fake Solis em São Luís-MA

Houve também o arresto de bens, com bloqueio de contas, indisponibilidade de veículos e imóveis, além da suspensão das funções dos gerentes investigados, proibindo o acesso a qualquer agência da Caixa Econômica Federal pelo prazo de 60 dias, sem prejuízo de eventual prorrogação.

A fase ostensiva da Operação Fake Solis representa apenas a fase inicial da investigação, que continuará em curso para fortalecer os elementos de informação relacionados aos demais envolvidos no esquema criminoso. Se condenados, o somatório das penas aos investigados pode atingir até 48 anos de cadeia.

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