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Estados Unidos e países europeus expulsam diplomatas russos

Segundo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, 14 países da União Europeia também decidiram expulsar diplomatas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a expulsão de 60 diplomatas russos do país após envenenamento do ex-espião Sergei Skripal e sua filha no Reino Unido. Segundo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, 14 países da União Europeia também decidiram expulsar diplomatas.

O governo americano anunciou ainda que vai fechar o consulado da Rússia, em Seattle, por acreditar servir como principal posto para as operações de inteligência russa no país, de acordo com o jornal Washington Post.

  • Foto: ReutersSkripal, ex-coronel do serviço de inteligência russoSkripal, ex-coronel do serviço de inteligência russo

A expulsão americana inclui 12 agentes da inteligência russa da missão do país junto à Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, e 48 funcionários da embaixada em Washington. A medida reflete preocupações de que as atividades da inteligência russa têm sido cada vez mais agressivas, disseram a repórteres autoridades graduadas do governo americano, falando sob condição de anonimato.

Donald Tusk disse que mais expulsões e outras medidas comuns da União Europeia podem ser esperadas nas próximas semanas. Tusk não especificou quais países da UE estavam expulsando diplomatas, mas Alemanha, França, Itália, Dinamarca, Letônia, Lituânia e a Polônia fizeram anúncios individuais. Mais declarações são esperadas nesta segunda-feira.

Ataque

Skripal, de 66 anos, e Yulia, de 33, estão hospitalizados em estado grave desde o dia 4 de março, quando foram encontrados inconscientes em um banco do lado de fora de um centro comercial de Salisbury, no sul da Inglaterra. O governo britânico, os Estados Unidos e a União Europeia responsabilizam a Rússia pelo ataque.

O ex-espião denunciou dezenas de agentes russos à inteligência estrangeira até ser preso pelas autoridades russas em 2004. Ele foi condenado a 13 anos de prisão em 2006, mas em 2010 recebeu refúgio no Reino Unido depois de ser trocado por espiões russos.

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