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Chile vai abolir as Forças Militares Armadas

No lugar das forças armadas, deve ser criada as forças de Paz e Policiais, subordinada ao presidente.

Os escritores da Convenção Constitucional do Chile apresentaram na última terça-feira (01), uma proposta para acabar com as Forças Militares Armadas (FFAA) do país. Segundo os signatários, a ideia é criar em seu lugar, as Forças de Paz e Policiais, que ficarão sobre ordens do Poder Executivo. O marxista-leninista Gabriel Boric, eleito presidente no ano passado, dará as cartas ao alto comando do Exército, já que ele também vai ocupar o cargo de Chefe do Estado-Maior.

“As Forças Armadas devem se incorporar ao processo de mudanças sociais e políticas, de maneira a permitir que a instituição seja de fato dependente do poder democrático civil”, diz o documento.

Ainda de acordo com os signatários, as Forças Armadas não devem ser permanentes. “Em toda a história, essas instituições têm feito uso da força para alcançar os objetivos de determinados grupos políticos. Isso faz prevalecer alguns sistemas, estruturas e poderes, impedindo o exercício de qualquer alternativa democrática”, diz outro trecho do documento.

Os signatários explicam que a redução dos gastos militares será uma consequência natural das mudanças propostas na convenção constitucional. Exclusivamente no caso de uma ameaça estrangeira, o Executivo, em acordo com o Legislativo, poderá convocar os chilenos maiores de 20 anos para integrar temporariamente as Forças Armadas.

Os soldados cuidarão das fronteiras terrestre, marítima e aérea. Além disso, participarão de atividades de cooperação internacional e contribuirão com a construção de obras públicas. “Haverá apenas uma única patente, que será subordinada ao poder civil. Os oficiais cumprirão as ordens emitidas pelas autoridades civis nacionais, regionais ou provinciais no exercício de suas funções”.

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