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Inflação na Argentina é a mais alta desde 1991, diz Indec

Preço dos produtos subiu 60% em maio deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2021.

O Instituto Nacional de Estatística e Censos da República Argentina (Indec) divulgou levantamento nesta terça-feira (14), informando que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ultrapassou 60% no mês de maio. É o valor mais alto desde dezembro de 1991.

De acordo com o Indec, os maiores aumentos ocorreram na saúde, com variação de 6,2% em relação ao mês de abril. O setor de transportes subiu 6,1%, enquanto o vestuário registrou alta de 5,9%. O índice relacionado a hotelaria e restauração subiram 5,7%, bem como o preço das bebidas alcoólicas e de tabaco.

Já os menores aumentos foram registrados nos serviços de água, luz e gás (3,6%), seguidos por educação (3,2%) e comunicações (3,1%).

Comparação mensal

O Indec revelou ainda que a alta nos bens foi de 5,3%, enquanto nos serviços foi de 4,3%. Os produtos sazonais aumentaram 3,4% no mês e os serviços regulados pelo Estado subiram 5,7%.

De acordo com a revista Oeste, o ex-presidente Mauricio Macri avalia que esse é um cenário desfavorável na economia argentina que contribui para a “fuga” de empresários. “Temos presenciado o maior êxodo de jovens talentosos e de parte da iniciativa privada”, afirmou Macri, durante a I Conferência Internacional pela Liberdade.

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