Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) e a farmacêutica União Química fecharam um acordo para fornecer para o Brasil 10 milhões de doses da Sputnik V.
O resultado tem como base dados de vacinações no público, não de um teste em andamento; anúncio é feito logo após a Pfizer comunicar que seu imunizante também é 90% eficaz.
Caso seja liberada pela OMS, vacina russa pode ser disponibilizada para todo o mundo em um período de tempo menor do que os procedimentos convencionais.
Dois países começaram a introduzir vacina em massa antes da conclusão de todos os testes; corrida para desenvolver imunizante virou desafio geopolítico.
Diretor do Instituto Gamaleya indicou que nos próximos sete ou dez dias iniciarão os estudos em que milhares de pessoas serão imunizadas no país; comunidade científica desconfia.
Segundo o governo, se trata de um acordo de cooperação e transferência de tecnologia. Não existe, por enquanto, expectativa ou prazos estabelecidos para o início dos testes.
O chanceler Sergey Akopov e o governador Rui Costa discutem uma possível parceria entre instituições de pesquisa baianas e centros científicos russos nos testes e produção do imunizante.
Segundo Doria, o Estado já tem uma parceria com o laboratório chinês Sinovac para a produção da CoronaVac e 'não há motivo' para trabalhar com uma segunda alternativa.
Ministro do Comércio, Denis Maturov, explicou que três empresas biomédicas iniciarão, em setembro, a produção industrial do imunizante desenvolvido pelo laboratório Nikolái Gamaleia.
Segundo as estatísticas oficiais, a mortalidade permanece muito baixa, com apenas 2.116 mortes, em comparação com países como Espanha, Itália ou França.