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Teresina - Piauí

Criança é suspeita de estar com febre amarela em Teresina

O exame que confirma o diagnóstico de febre amarela demora de 7 a 15 dias para ficar pronto.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) divulgou nessa sexta feira (27) um nota revelando um caso de suspeita de febre amarela na cidade de Teresina. A suspeita sobre a doença é de uma menor que foi identificada pelas inicias E.P.M, de 9 anos, ela está internada desde ontem (26) em um hospital particular da capital.

Em entrevista ao GP1, a assessoria da fundação informou que o caso ainda é de suspeita da doença, nada foi confirmado ainda. “Ela está sendo monitorada. Não existe caso aqui em Teresina, então não há motivo para alarme, até porque aqui não é uma área de risco. Ela veio do interior de Minas para cá. Ela morava lá e o pai dela foi transferido para o Piauí, por conta do trabalho. Assim que ela passou mal e apresentou esses sintomas, a fundação tomou conhecimento e a paciente está sendo assistida”, disse.

A FMS foi notificada e está com uma equipe multidisciplinar acompanhando a paciente e todos os exames realizados. O processo de fechamento do diagnóstico está sendo realizado. Foram coletadas amostras de sangue e encaminhadas ao Laboratório Central do Piauí-Lacen. O exame que confirma o diagnóstico de febre amarela demora de 7 a 15 dias.

A menor residia no interior de Minas Gerais e chegou no Piauí no dia 14 de janeiro. A paciente reside, atualmente, em Parnaíba com os pais e no dia 21 de janeiro apresentou febre progredindo para  amarelamento, dor abdominal e fraqueza.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti. Casos moderados provocam febre, dor de cabeça, náusea e vômitos. Casos mais graves podem gerar problemas cardíacos, renais e hepáticos fatais. 

O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva, com vista a reduzir as complicações e o risco de óbito. Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. 

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