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Pedro II - Piauí

Estupro de bebê pode ter sido cometido por vingança em Pedro II

A delegada Camilla Miranda confirmou a hipótese, mas descartou que a mãe possa ter sido o pivô para o crime.

A delegada Camilla Rodrigues de Miranda, responsável pelas investigações sobre o caso do estupro de uma criança de apenas 1 ano e 3 meses em  Pedro II, recolheu uma peça de roupa e encaminhou à perícia criminal para que fosse apresentada a existência, ou não, de algum material [sangue e ou esperma], que possa auxiliar na identificação do autor do crime.

Para a delegada, as investigações estão evoluindo e o resultado do trabalho da perícia será determinante para a solução do crime. “Foi colhida uma peça de roupa, mas não podemos dizer aonde, para examinar se há a presença de sangue ou esperma, além da mucosa bucal de algumas pessoas. Esse último exame é feito em Pernambuco e o resultado é mais demorado. Então, a gente depende desses resultados da perícia para avançar nas investigações”, informou.

Vingança

Indagada sobre a possibilidade de o crime ter sido cometido por vingança, a delegada descartou que a mãe da criança possa ser o pivô, no entanto, não declinou nomes. “É uma hipótese, mas a gente não pode revelar detalhes por conta da comoção da comunidade. As investigações estão  80%”, concluiu.

Entenda o caso

Na madrugada do último domingo (07), uma criança de iniciais N.K.F, de 1 ano e 3 meses foi raptada e estuprada no bairro Santa Fé, na cidade de Pedro II, região norte do estado.

A mãe havia deixado o bebê com a avó, que por volta de 3h da manhã ouviu um barulho dentro de casa e, ao chegar até o quarto, verificou que a criança havia sumido e a janela do cômodo estava arrombada. Desde então, a avó buscou ajuda dos vizinhos, que iniciaram as buscas ainda naquela madrugada.

De acordo com a delegada, a criança foi encontrada por volta de 7h30min, pouco depois que o desaparecimento foi divulgado em uma missa comunitária, fato que chamou a atenção da delegada, pois no local onde ela estava várias pessoas tinham feito buscas e não encontraram nada.

“Nós trabalhamos com a hipótese que a pessoa que cometeu o crime, ao saber que o desaparecimento da criança havia se tornado público, pois foi divulgado em uma missa comunitária, retirou o bebê do matagal e colocou na área externa do terreno, com acesso para a rua, onde todos pudessem ver”, explicou.

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