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Teresina - Piauí

Ex-detento lança livro no Salipi com presença de Wellington Dias

O lançamento aconteceu durante a 15ª Edição SALIPI (Salão de Livro do Piauí).

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 10 Governador Wellington Dias  Governador Wellington Dias
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 10 Alberonio Alves Alberonio Alves
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 10 Livros Jacaré Bitonho Livros Jacaré Bitonho
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 10 Alberonio Alves  e seu filho Alberonio Alves e seu filho
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 10 Jacaré Bitonho Jacaré Bitonho
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 10  Lançamento do Livro Jacaré Bitonho, de Alberonio Alves Lançamento do Livro Jacaré Bitonho, de Alberonio Alves
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 10 Mesa de Honra Mesa de Honra
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 10 Público presente Público presente
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 10 Governador lendo livro Governador lendo livro
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 10 Lançamento do Livro Jacaré Bitonho Lançamento do Livro Jacaré Bitonho

Aconteceu, na noite desta segunda-feira (05), durante a 15ª Edição SALIPI (Salão do Livro do Piauí) o lançamento do livro Jacaré Bitonho, de Alberonio Alves, ex-detento do sistema prisional do Estado.

Alberanio relatou como surgiu a ideia do livro: “As histórias do Jacaré Bitonho surgiram assim, numa cela escura, à luz de vela, com muito calor, muito barulho e Deus concentrou-me quando eu pedi a ele, então comecei a escrever essas fábulas e Deus foi colocando ideias na minha cabeça, escolhi um animal exótico, do qual muitas pessoas repudiam, um animal muito perigoso, que desperta medo, mas porque não o jacaré? E porque não um condenado? Uma pessoa reclusa pra falar de Deus pra pessoas? E aqui estou”, contou.

“Então, as histórias foram surgindo, a cada capítulo eu dividia com meus irmãos, com os internos arredios, sem esperança, e muitas vezes quando eu começava a ler aquelas histórias, alguns diziam que era besteira, mas daqui a pouco começava a viajar nas histórias, começava a mudar o pensamento também e de repente já estava querendo que eu fizesse uma cópia manuscrita, e sem condições de escrever porque eram muitas páginas, eu tirava cópias porque ele também já sentia necessidade de mandar para o filho, a filha, a família e, assim foi surgindo, fiz o primeiro capítulo e já mandava para o meu filho, através da minha mãe”, relatou.

Alberonio lembrou também como foi o dia em que a Secretaria de Justiça tomou conhecimento dos livros: “Certo dia quando eu já havia concluído as histórias, eu fui convidado para fazer o Enem e ao me deparar com uma pessoa chamada Rayla, na época ela fazia parte da assessoria de imprensa da secretaria de Justiça, e também da Juciara, elas tomaram conhecimento destes livros e eu não sabia da dimensão que hoje todos nós comprovamos, a partir daquele dia, do Enem, é que tudo isso mudou”.

O ex-detento também agradeceu ao secretário Daniel Oliveira e ao governador Wellington Dias: “Eu agradeço muito a secretaria de Justiça, ao comando do doutor Daniel, ao doutor Carlos Edilson, a todo o corpo que compõe a humanização, as minhas queridas professoras, Erlane e Mercedes, e a Wellington Dias pelo senhor ter escolhido este homem capacitado para a sua gestão. Obrigado por acreditar que o ser humano tem solução”.

O secretário Daniel Oliveira falou sobre os projetos e o apoio para a publicação do livro de Alberonio: "Nós temos uma série de projetos e ações dentro do sistema prisional que trabalham o viés de ressocialização, e a partir disso, nós tivemos essa iniciativa, um dos nossos alunos, que estava cursando o ensino médio, estudando para o Enem, disse que tinha uma proposta de lançar um livro, e perguntou se a Sejus podia apoiar. Rapidamente aprovamos o projeto, buscamos uma parceria com gente do Piauí, com editora, gráfica e o resultado foi muito satisfatório, um reeducando nosso, dando exemplo não só para o Estado como para o Brasil que as pessoas que erraram podem ter uma nova oportunidade, e que possamos trabalhar por um estado melhor e mais justo".

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