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Saúde

França repete Itália e Espanha e impõe confinamento devido ao coronavírus

Presidente Emmanuel Macron fez pronunciamento nesta segunda falando sobre medidas. Objetivo é frear propagação do coronavírus, que já soma 6.663 infectados no país.

A França vai impor a partir desta terça-feira, 17, ao meio-dia um confinamento quase total para todos os seus cidadãos, que só poderão sair para a rua por motivos de primeira necessidade, com objetivo de frear a propagação do coronavírus, anunciou nesta segunda o presidente Emmanuel Macron. O mandatário francês anunciou ainda que todas as viagens entre países não europeus e a União Europeia serão suspensas por 30 dias.

"A partir de amanhã ao meio-dia por ao menos 15 dias a circulação das pessoas será reduzida fortemente", declarou Macron em um discurso à nação transmitido pela televisão. Os cidadãos só poderão circular na rua para ir ou voltar do trabalho, ir ao supermercado e ir aos centros de saúde em caso de necessidade.

"Estamos em guerra. Uma guerra sanitária, mas o inimigo está logo aí. Invisível", acrescentou o presidente em tom marcial. França, um dos principais focos do coronavírus na Europa, contabiliza 6.663 infectados e 148 mortos pela pandemia de covid-19, segundo balanço divulgado nesta segunda.

Desde sábado, todos os locais públicos não essenciais, como bares, restaurantes e cinemas, fecharam as portas na França, que estão na frase 3 da epidemia, o que implica dizer que o coronavírus está presente em todo o território.

Para amenizar os efeitos econômicos do coronavírus, Macron prometeu uma garantia de 300 bilhões de euros para empréstimos bancários a empresas. Trata-se, detalhou, de um "dispositivo excepcional de adiamento de cargas fiscais e sociais, de apoio ou prorrogação de vencimentos bancários e de garantias do Estado para um aporte de 300 bilhões de euros para todos os empréstimos contraídos com os bancos".

O presidente anunciou também o adiamento do segundo turno das eleições municipais, previstas para o domingo. "Esta decisão foi aceita de forma unânime" por todos os líderes dos partidos, indicou o presidente francês, que não apresentou datas. Anteriormente o primeiro-ministro, Edouard Philippe, havia proposto adiamento até 21 de junho.

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